Empreendedorismo, Gestão
Saiba quais são as dicas para gerenciar os custos da sua empresa
janeiro 15, 2019 - Empreendedorismo, Gestão
Toda micro e pequena empresa trabalha com orçamento limitado, portanto, uma gestão de custos eficiente pode aumentar significativamente a lucratividade do negócio.
Antes de tratar as despesas, o empresário precisa ter em mente qual o lucro desejado na operação e qual a expectativa de receita mensal. Para definir isso, ele pode buscar referências do setor e uni-las às suas percepções práticas.
Após definir o lucro desejado, o ideal é centralizar todos os registros de entradas e saídas financeiras da empresa em um software, uma planilha digital ou até mesmo em um caderno. É importante controlar e conferir o saldo de caixa para garantir que todos lançamentos foram computados. Ao lançar as saídas, uma dica muito útil é classificar cada despesa, agrupando-as em categorias. Esse tipo de agrupamento é chamado de “plano de contas”, e, ao contrário do que pensa a maioria dos empresários, quanto menor a quantidade de categorias, mais fácil se torna a análise.
Os planos de conta extensos são confusos, dificultam interpretações rápidas e ainda geram dúvidas ao classificar. Podemos até deixar aqui um exemplo de plano de contas resumido, com apenas 7 categorias, que pode ser utilizado por um pequeno comércio:
– Produtos para revenda
– Impostos sobre venda
– Custo de Ocupação
– Serviços Mensais
– Salários e Encargos
– Despesas Diversas
– Investimentos
Em seguida, devemos criar metas de custo para uma das categorias. Para definir essas metas, é preciso iniciar as classificações, construir um histórico de um ou dois meses, analisar o comportamento de cada categoria e com esta base, definir as novas metas.
Cabe ressaltar que a ação de reduzir custos não funciona quando é realizada de forma desorganizada. Primeiro, deve-se identificar o que precisa ser reduzido e quanto será reduzido. Por exemplo, “não adianta reduzir o gasto com telefone, quando não há problemas com a conta de telefone”. Reduções de custos desprogramadas podem comprometer processos internos e até afetar a qualidade oferecida ao cliente, portanto, é preciso ter critérios.
Por fim, é importante ficar claro que são os custos que precisam se adequar às receitas e não o inverso.