Você sabe o que é e como funciona uma startup? Confira hoje!

Você sabe o que é e como funciona uma startup? Confira hoje!

O termo startup tem revolucionado o mercado nos últimos anos, porém muitos empreendedores ainda ficam em dúvida quando o assunto é classificar e definir esse modelo de negócio. 

 

No artigo de hoje tiraremos as principais dúvidas sobre o tema e explicar um pouco mais sobre esse universo. Vamos lá?

O que é uma startup?

A definição de startup ainda é um pouco confusa e nebulosa. Por ser um mercado em expansão e um modelo de negócio relativamente novo, existem diversos conceitos na hora de definir o que é uma startup.

Alguns optam por observar o status financeiro de uma empresa. Outros, seus canais de aquisição. 

Entretanto, de modo geral, há um consenso que classifica uma startup como uma empresa de baixo capital inicial com um modelo de negócio escalável e inovador. 

Isso quer dizer que a estrutura da uma organização precisa crescer em uma grande velocidade, acima de duas vezes por ano e continuar crescendo para ser classificada como uma startup.

De onde surgiu o termo startup?

O termo startup surgiu em meado dos anos 90, durante a época conhecida como “bolha da internet”. Seu conceito evoluiu ao longo dos anos e foi se popularizando, principalmente na última década. 

Com a crise financeira em 2008, o capital de investimento para novos negócios estava escasso e os juros altíssimos. A falta de capital e a popularização da internet fez com que diversos empreendedores encontrassem na internet e no modelo de startup um meio barato e inovador de iniciarem seus empreendimentos. 

Facebook, Amazon e Netflix são exemplos de startups de sucesso que auxiliaram na popularização do termo. 

Quando uma empresa deixa de ser uma startup?

Startups tendem a ser vistas até hoje como empresas de garagem, com poucos funcionários e uma estrutura caótica organizacional. Porém, isso nem sempre representa a realidade.

Existem alguns empreendedores e estudiosos do ramo que definem que uma empresa deixa de ser uma startup quando atinge o break even, ou seja, a estabilidade financeira, quando a receita supera os custos e a organização passa a lucrar. 

Porém, diversas empresas que já ultrapassaram o break even e a margem dos 200 funcionários ainda se classificam como startups, como é o caso da Méliuz A empresa mineira diz que seu modelo de negócio ainda é de uma startup, por isso prefere ser intitulada assim.

Outras, como é o caso do VivaReal, optam por não serem mais reconhecidas como startups por acreditarem que essa classificação diminui a credibilidade de uma empresa. 

Uma startup pode deixar de ser startup por dois motivos: 

  1. Quando seu modelo de negócio não é mais escalável;

  2. Quando a empresa passa a não se reconhecer como uma.

Empreendedorismo digital e startup são a mesma coisa?

Não necessariamente. De fato, diversas startups se encontram no meio digital, uma vez que a aquisição de consumidores pela internet é mais barata e democrática. Além disso, grande parte das startups oferece um produto digital, o que acaba fazendo com que ela estruture seu modelo de negócio de forma online. 

Entretanto, não é um pré-requisito estar presente no meio digital para ser considerada uma startup. 

Inclusive, existem startups que mesclam o meio físico com o digital, assim como existem outras que atuam no meio digital e acabam migrando para o físico. Um exemplo é a Printi, que anunciou em 2019 que abrirá mais de 100 lojas pelo Brasil. 

Além disso, nem todo empreendedorismo digital envolvem startups. Grandes e-commerces, como as Casas Bahia, resultou de uma migração da grande franquia de lojas físicas para o meio digital. 

Como se preparar para um ambiente de startups

O ambiente de startups é, de fato, muito desafiador. Muita coisa acontece ao mesmo tempo, principalmente nos primeiros anos de empreendimento. Por esse motivo é preciso estar bastante preparado para atuar em uma dessas empresas. 

Isso porque, além das habilidades técnicas necessárias para atuar em uma startup, é preciso ser um profissional multidisciplinar e procurar desenvolver as chamadas soft skills

As soft skills são conhecidas como habilidades relacionadas ao seu comportamento como profissional. 

Uma dica de ouro para desenvolver tantos conhecimentos em um curto espaço de tempo é aproveitar uma das grandes funcionalidades da internet: cursos online

Os cursos a distância são ferramentas muito boas para criar uma rotina de estudos diária. Através deles é possível adquirir diversos tipos de aprendizados, principalmente soft skill. Cursos EAD de liderança ou gestão de pessoas, por exemplo, podem agregar em sua formação profissional e fazer com que você se destaque no mercado. 

Além disso, os cursos online com certificado podem fazer uma diferença grande em seu currículo, o que soma pontos no quesito multidisciplinaridade. Um profissional da área de design que faz cursos de programação front-end, por exemplo, e tem a comprovação desse conhecimento, com certeza se destaca no mercado de trabalho.

Porém, é preciso ficar atento. Embora cursos online grátis sejam uma opção atraente pelo aparente baixo custo, nem sempre eles oferecem conteúdo de qualidade. Por isso, é importante escolher um bom portal, que seja referência do mercado e ofereça os melhores cursos online

Mindset de startups

O mindset de uma startup é um pouco diferente do que estamos acostumados a observar em modelos de negócios tradicionais. Isso porque uma empresa que cresce em um ritmo acelerado não sobrevive a certos mecanismos de gestão. 

A estrutura de processos, por exemplo, costuma ser menos burocrática e exigir menos etapas, a fim de economizar tempo na tomada de decisão. 

Além disso, a estrutura de organização horizontal tem um propósito maior do que princípios culturais. Ele permite maior autonomia aos funcionários de uma empresa para tomar decisões rápidas e agilizar processos, o que também é fundamental em um ambiente acelerado. 

Outro diferencial são as lideranças em startups, que costumam ser mais jovens que em empresas tradicionais. Isso porque a experiência com o produto e a agilidade com a tecnologia da empresa apresentam maiores diferenciais do que a experiência de mercado ou formação profissional em sim. 

De modo geral, startups funcionam em um mecanismo próprio, que tem tanto vantagens como desvantagens. É preciso entender, acima de tudo, quais os valores e qual estrutura organizacional o empreendedor deseja criar, para então definir se o modelo de startups é ideal para seu negócio ou não. 

E então, gostou do artigo? Comenta aqui embaixo a sua opinião!

Este artigo foi escrito pela educamundo.com.br

O papel do consultor de empresas

O papel do consultor de empresas

Ser consultor de empresas é algo indescritível. É um prazer imenso poder ajudar pessoas e empresas a encontrarem os melhores caminhos, seja em momentos de dificuldade ou em momentos de bonança. Normalmente, o consultor é acionado em duas situações:

  1. Quando a empresa perde vendas e entra em colapso
  2. Quando a empresa cresce demais e perde o direcionamento

Em qualquer uma das delas, o empresário se encontrará em um momento complicado, cheio de dúvidas, cercado de inseguranças e acumulando noites mal dormidas.

A DIFERENÇA ENTRE O ADMINISTRADOR E O CONSULTOR DE EMPRESAS

Essa é uma confusão comum, pois a maioria dos consultores nasce de uma formação em Administração de Empresas. Mas, nem todo administrador se especializa para adquirir as competências de um consultor.

O administrador é o profissional que controla números e informações e toma as decisões dentro do negócio. Para isso, ele precisa atuar diretamente no dia a dia da empresa, relacionando-se com a equipe, gerando e cobrando resultados. O administrador é visto como um braço direito da diretoria, aquela pessoa que representa os sócios na maioria das negociações e mesas de reuniões.

Já o consultor de empresas, possui uma vertente inversa no aspecto da rotina, pois ele não participa das decisões cotidianas da empresa. O consultor é acionado para auxiliar a diretoria e os administradores em momentos de maior complexidade, onde a experiência e bagagem trazida de outros negócios do mesmo segmento e até de outros ramos completamente diferentes, têm um peso significativo para elaboração da melhor estratégia. Sendo assim, o consultor estuda o cenário, busca soluções tradicionais, cria soluções alternativas, elabora o plano de ações e implementa até colher o resultado. Mas, o consultor não consegue implantar nada sozinho, pois, ele não atua no cotidiano da empresa. Para que um plano de ação obtenha sucesso, é imprescindível que a consultoria, a diretoria e os administradores do negócio atuem em conjunto, cada um dentro da sua competência.

Apesar das duas profissões terem vários pontos em comum, uma coisa é certa: os melhores consultores nem sempre são bons administradores e, os melhores administradores nem sempre são bons consultores.

QUANDO É INDICADA A PRESENÇA DE UM CONSULTORIA NA EMPRESA?

empresário analisando relatórios

 

Toda empresa, de qualquer porte ou segmento, pode contratar um consultor de empresas. No entanto, é preciso avaliar se realmente há essa necessidade. O consultor é ávido por mudanças e por desafios, portanto, um empresário que não queira passar por mudanças não deveria pensar em iniciar um projeto de consultoria.

O consultor precisa ser acionado quando não há solução aparente ou quando a solução existente parece distante e arriscada demais. Estes tipos de situação são propícios para iniciar um estudo, buscar referências, traçar cenários, encontrar recursos viáveis e montar o plano de ações. Como já foi dito, isso é um prato cheio para um consultor faminto.

De modo mais prático, podemos enumerar os casos ideais para um projeto de consultoria, dentro das duas situações já citadas:

Em cenários de crise ou queda de vendas:
– Reestruturação de produtos, custos e margens
– Reposicionamento de marca no mercado
– Reequilíbrio entre oferta e demanda
– Redução de custos e despesas
– Revisão de processos e redução de pessoal
– Renegociação de dívidas

Em cenários de expansão
– Estruturação do modelo de gestão
– Definição do melhor formato para expansão
– Construção de projeto de franquias
– Plano de investimentos e análise de viabilidade econômico-financeira
– Prospecção de capital e recursos
– Valuation

Então, contratar uma consultoria para uma empresa só porque o concorrente contratou ou porque o amigo disse que é bom, não faz sentido. Primeiro, é preciso encontrar o motivo real e só depois buscar o profissional no mercado, examinando suas referências comerciais e seu portfólio de clientes.

 

CONSULTORIA PARA EMPRESAS É SEMPRE NA ÁREA FINANCEIRA?

A resposta é não. Como o consultor de empresas é comumente apelidado de consultor financeiro, existe essa pequena distorção. Acontece que uma empresa precisa de números para tomar suas decisões e para controlar seus passos, portanto, tudo se inicia no setor financeiro. Entretanto, o domínio de estratégias de recursos humanos, de produção e de marketing são fundamentais para que um projeto de consultoria obtenha sucesso. As áreas são interligadas, sendo quase impossível criar uma ação sem envolver mais de uma área, configurando o consultor de empresas em um consultor de gestão. O consultor não precisa ser um gestor, mas precisa ter conhecimento profundo em gestão de negócios.

Imagine uma ação aparentemente simples, como o reajuste de 15% no preço de um produto. Veja com ela se desdobra:

– o mercado precisa aceitar esse aumento de preço, portanto, precisamos de um planejamento de marketing para criar uma comunicação eficiente, que apresente os benefícios deste produto e justifique seu preço mais elevado.

– o setor de RH precisa ser acionado para promover um treinamento com a equipe de vendas, conscientizando-os sobre o novo preço e, principalmente, sobre a estratégia de marketing que defenderá este novo preço.

– o setor financeiro precisa atualizar as fichas técnicas dos produtos em conjunto com o setor produtivo. Além disso, será preciso revisar as margens deste produto para que as projeções de receitas e custos sejam coerentes com o novo preço e com a representatividade do custo sobre o novo preço.

Este pequeno exemplo poderia ser encarado como uma tarefa financeira, pois bastaria aplicar 15% ao preço original. Mas, como pudemos ver, não é restrita à área financeira e não é simples.

Podemos ir mais além, neste mesmo caso, e sugerir que este produto se encontre num mercado altamente concorrido e que o reajuste de 15% em seu preço não seria aceito tão facilmente pelo público, necessitando, portanto, de um reposicionamento do produto no mercado. Agora ficou ainda mais complicado, não é? Vamos tentar montar um miniplano:

– Estudo sociodemográfico do mercado para descobrir se o público consumidor será mantido ou se teremos que atacar uma nova fatia de mercado, contemplada por outras classes sociais, outras idades, outras regiões, etc.

– Criar linguagem de comunicação para este novo público, adequando mídias online e offline.

– Desenvolver nova embalagem para aumentar o valor percebido pelo cliente e encantá-lo mais rápido.

Depois disso, ainda será preciso executar os mesmos passos do exemplo anterior, alinhando os treinamentos com o RH, as planilhas com a produção e as projeções com o financeiro. Enfim, é realmente complexo. É muito importante entender que o controle financeiro é de extrema importância para todos esses passos da gestão se complementarem, de forma ideal!

 

OS TIPOS DE CONSULTORIA PARA EMPRESAS

consultores apresentando dados para cliente
Vencido o mito de que todo consultor de empresas é “consultor financeiro”, podemos abrir um pouco o tema e mencionar os diversos tipos de consultoria disponíveis no mercado.

Uma empresa pode apresentar falhas em todos os seus departamentos e, nem sempre, o consultor terá soluções prontas para aquele tema específico. Além disso, existem segmentos de mercado especialmente técnicos, onde um consultor de empresas competente consegue atuar na gestão, mas precisa de auxílio de outras consultorias específicas.

Imaginemos uma empresa do ramo de casacos femininos voltados para a classe média-alta, que detenha desde a confecção até a comercialização varejista dos produtos e que se encontre em crise financeira. O consultor de empresas traçará as soluções para aumento de receita ou para redução de custos, porém, em qualquer um dos caminhos, é fundamental a inserção de outras consultorias no processo, pois a abrangência do negócio é longa, indo desde a indústria até o varejo.

– Primeiramente, uma consultoria de moda seria bem-vinda, para avaliar o produto final, verificar se estão alinhados com as tendências e se há possibilidade de redução de valor agregado sem redução de valor percebido.

– Em seguida, uma consultoria de varejo poderia ser uma boa aposta, para garantir que o modelo de loja é o ideal para o público alvo, verificar se a localização e distribuição destes pontos de venda está adequada e ainda criar estratégias de exposição e promoção dos produtos.

– Caberia ainda, uma consultoria de produção, especializada em confecção, para revisar os processos internos, reduzir custos desnecessários, criar células produtivas funcionais e aumentar a produtividade sem novas contratações.

– Diante de tantas mudanças, o clima organizacional poderá ser abalado, baixando o nível de confiança dos colaboradores na empresa. A solução poderia ser uma consultoria de recursos humanos, para traçar uma análise de clima, montar o diagnóstico, criar programas de pontuação e bônus para valorizar os membros mais motivados, implantar programas de reciclagem e treinamentos em conjunto com a consultoria de produção, entre outras aplicações.

O exemplo foi pontual, mas é simples de imaginar amarrações similares em projetos de alto nível técnico, como hospitais, indústrias de alimentos, construtoras etc.

Veja também: Primeiros passos ao abrir um negócio


COMO SE TORNAR UM CONSULTOR DE EMPRESAS

consultor de empresa apresentando resultados

Resposta rápida: não é da noite para o dia. Um consultor é construído ao longo de alguns anos. Experiência, conhecimento e capacidade de transferir conhecimento, representam a fórmula de um verdadeiro consultor.

O consultor precisa ser, antes de mais nada, um bom vendedor, pois o tempo todo estará diante de empresários e administradores tentando convencê-los sobre seu plano e sobre o melhor caminho a seguir. Um plano traçado no papel não tem nenhum valor se não for implantado e reconhecido por seus resultados gerados. Assim como um professor precisa vender o conteúdo aos alunos, um consultor precisa deixar claro os argumentos e embasamentos da sua ideia. Mas, para vender uma ideia, é preciso, primeiro, “criar a ideia”.

Para se construir uma ideia sólida, o consultor  de empresas precisa se transformar em um pesquisador insaciável, revirando informações antigas, atuais e futuras; buscando tendências regionais, nacionais e internacionais; relacionando segmentos avessos, setores complementares a ramos similares; extinguindo crenças e traumas e abrindo-se ao novo, ao inesperado. Pode ter soado poético, mas é a pura realidade.

Grande parte do conhecimento, advém das próprias pesquisas, mas, a fatia mais significativa de sabedoria só será conquistada com muito estudo e dedicação. Estudar tributação pode ser algo chato, mas talvez, uma revisão do planejamento tributário de determinada empresa seja a única forma de salvá-la. Aprimorar os conceitos sobre fundos de investimentos pode ser cansativo e complicado, no entanto, algumas empresas só terão essa alternativa como fonte de recursos. Conhecer leis e entender o sistema jurídico nacional pode custar muitas horas de leitura, mas também pode aumentar consideravelmente as chances de ganho em um processo judicial.

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Gestão por Indicadores: Qual a sua importância

Gestão por Indicadores: Qual a sua importância

Quem foi melhor: Pelé ou Maradona? Esta pergunta recorrente provoca discussões calorosas e alongadas entre os amantes do futebol. E o pior, dificilmente teremos uma resposta definitiva que conforte e finalize o debate.

Sabe por quê?

Por dois motivos:

  • O futebol envolve paixão que impede uma linha lógica de discussão
  • A base de comparação e as métricas viáveis nem sempre são homogêneas

Comparar Pelé e Maradona é mais divertido do que coerente. Por exemplo, um argentino e um brasileiro podem ter opiniões diferentes, sobre quem foi melhor, por mero patriotismo.

Além disso, os dois craques jogaram em épocas distintas, nunca se enfrentaram nas quatro linhas e tinham posicionamento completamente diferente no campo de futebol.

Enfim, esta discussão é ótima, mas só enriquece a imprensa, pois não há evidência e coerência nos indicadores comparativos entre ambos os jogadores.

Mas, qual a relação de Pelé e Maradona com o mundo dos negócios?

Além deste tema ser controverso e trazer audiência ao texto, selecionei-o para tratarmos uma questão muito importante e bastante negligenciada na gestão das empresas brasileiras: os indicadores.

gestão de indicadores e futebol

O QUE SÃO INDICADORES

Só podemos estabelecer o juízo de “melhor ou pior” se pudermos comparar as coisas sobre uma mesma base. E, só podemos comparar de forma justa, aquilo que, de fato, pode ser medido. No mundo dos negócios, esta medida de desempenho é realizada através do que chamamos de indicadores.

Indicadores são métricas (índices) passíveis de mensuração contínua e comparação ao longo do tempo. No exemplo Pelé e Maradona, fica claro que a falta de critérios e padrões temporais, dão margem a aparecimento de um “indicador” emocional imensurável: a paixão.


QUANTOS INDICADORES DEVEM SER MEDIDOS?

Os indicadores devem servir de auxílio para a tomada de decisão dos gestores, e não apenas para provar a capacidade de mensuração das empresas. Há empresários viciados em indicadores, que gastam quase todo o tempo do seu dia calculando estes índices sem ter tempo para analisá-los, e, muito menos, para embasar decisões.

Por outro lado, existem vários empreendedores de grande sucesso que nunca se atentaram a estas medidas de desempenho, mas, que guardam meia dúzia de informações chave em suas mentes, capazes de estabelecer conexões simples e tomar excelentes decisões.

Assim sendo, o número de indicadores não tem qualquer relação com o sucesso de uma empresa.

 

QUAIS INDICADORES DEVEM SER MEDIDOS?

Não existe uma regra geral. Cada tipo de negócio vai demandar uma série de indicadores importantes, e, até negócios do mesmo segmento podem gerar indicadores diferentes, dependendo da proposta ao mercado. Existem alguns indicadores básicos e comuns à maioria dos negócios e serão citados na sequência deste texto, mas a gestão por indicadores permite ampla customização.

 

A DIFERENÇA ENTRE KPI´S E METAS

Outro conceito importante, ao tratarmos o universo dos indicadores, são os chamados KPI´s (Key Performance Indicator), ou indicador chave de performance. Os KPI´s são indicadores, gerados a partir de informações internas e mercadológicas que servem como parâmetros comparativos, para avaliação do desempenho e da evolução da empresa.

É importante não confundirmos indicadores com metas. Metas são aspirações futuras, algo que se pretende alcançar. Já o os indicadores são bases e métricas comparativas estabelecidas.

 

QUAL A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES?

A construção de uma gestão de indicadores permite que uma empresa torne tangível e mensurável suas operações, evidenciando seus problemas e pontos de correção. Através destes indicadores que os gestores vão perceber a evolução e sucesso de suas ações, melhorando a produtividade, reduzindo custos, aumentando vendas, otimizando processos, maximizando resultados e satisfação de colaboradores e acionistas. Enfim, os indicadores tornam a gestão lógica, racional, focada na melhoria contínua livre de vícios emocionais.

Voltando ao título do texto, lembro-me de um taxista em Buenos Aires que me disse: “Pelé fez mais gols, deu mais assistências, ganhou mais títulos, venceu mais jogos e foi mais profissional. Mas o Maradona é um Deus e foi muito melhor”. Certamente, este taxista argentino fanático não se baseou na gestão de indicadores em suas conclusões.

Se você gostou do tema e quer desenvolver uma gestão por indicadores, elevando a performance da sua empresa, baixe agora a nossa lista de indicadores primários e comece a dar os primeiros passos.

baixar lista de indicadores

 

Como o futuro do trabalho impacta nas empresas e nos profissionais

Como o futuro do trabalho impacta nas empresas e nos profissionais

As mudanças no mundo do trabalho ocasionadas pelo que é chamado de quarta revolução industrial já têm impacto sobre milhões de trabalhadores e organizações. Reinventar-se tornou-se necessário em diversos aspectos. Nova cultura, posicionamento e estratégia são apenas o começo de muitas adaptações.

 

Desde as necessidades das empresas, até as expectativas dos profissionais, muita coisa mudou. Por isso, é necessário compreender quais são essas mudanças e como elas afetam as pessoas e empresas. Depois disso, entender como lidar com elas de forma eficiente para todos.

Entenda agora o que mudou nas formas de trabalho e como isso impacta nas empresas e nos profissionais.

 

A Quarta Revolução Industrial

O que caracteriza uma revolução industrial são as mudanças provocadas por novas tecnologias, que influenciam a economia, política e sociedade como um todo. Enquanto nos séculos XVIII e XIX (na primeira Revolução Industrial) isso representou a introdução do uso de máquinas, agora a história é diferente.

Desenvolvimentos em genética, inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressão 3D e biotecnologia são algumas das novas descobertas. Além disso, a tecnologia da informação, big data e internet das coisas mudam a relação humana com os itens tecnológicos. Isso proporcionará uma revolução mais abrangente do que qualquer coisa que já tenhamos visto.

Sistemas inteligentes — residências, fábricas, fazendas ou cidades — ajudarão a resolver problemas que vão desde o gerenciamento da cadeia de suprimentos até a mudança climática. A ascensão da economia compartilhada permitirá que as pessoas monetizem tudo, desde a sua casa vazia até o seu carro. As opções de espaços de trabalho compartilhados (ou coworkings) crescem cada vez mais.

Embora a mudança iminente seja uma grande promessa, os padrões de consumo, produção e emprego criados por ela também representam grandes desafios, exigindo uma adaptação proativa por parte de empresas, governos e indivíduos.

 

As mudanças proporcionadas pela tecnologia

 

De acordo com pesquisas apresentadas no World Economy Forum em 2018, quase 50% das empresas esperam que a automação leve a uma redução em sua força de trabalho em tempo integral até 2022.

 

No entanto, no futuro do trabalho, 38% das empresas pesquisadas esperam estender sua força de trabalho para novas funções de melhoria de produtividade, e mais de um quarto espera que a automação leve à criação de novas funções em sua empresa. 

 

Isso significa que enquanto setores inteiros se ajustam, a maioria das profissões está passando por uma transformação fundamental. Enquanto alguns trabalhos são ameaçados, outros crescem rapidamente. Os trabalhos existentes também estão passando por uma mudança nos conjuntos de habilidades necessárias para executá-los.

 

Porém, juntamente à revolução tecnológica, surgem fatores de mudança socioeconômicos, geopolíticos e demográficos mais amplos, cada um interagindo em múltiplas direções e intensificando-se mutuamente. O que gera mudanças no mercado de trabalho e no posicionamento dos profissionais e empresas.

 

Os novos perfis de profissionais

Da mesma forma que as empresas possuem novas necessidades, os trabalhadores também. Principalmente nos grandes centros urbanos a correria do dia-a-dia e quantidade de tarefas estão cada vez maiores. É necessário administrar compromissos de trabalho, lazer, cuidar da saúde, da família e uma série de outras coisas.

Por isso, os profissionais estão cada vez menos valorizando aspectos como estabilidade e carteira assinada. Também não aceitam horários rígidos, gestão engessada e inflexibilidade. Por outro lado, veem muito valor em uma cultura colaborativa, flexibilização dos horários e espaços de trabalho, valorização da equipe e gestão humanizada.

Um grande exemplo disso é o sucesso que os espaços de coworking estão encontrando ao abrigarem equipes de grandes corporações. Ter times de colaboradores em escritórios compartilhados não só flexibiliza e facilita o dia-a-dia do profissional como também o torna mais satisfeito (e consequentemente mais produtivo).

Além disso, os profissionais estão cada vez mais focados em serem multifuncionais. Atualmente, vê-se muito mais valor em conseguir executar diversas tarefas, relacionadas e setores diferentes, do que especializar-se somente em um assunto. Claro que saber a fundo sobre certas informações é necessário, mas só isso já não é mais suficiente para satisfazer os anseios das pessoas e nem das empresas.

Os aspectos emocionais também têm ganhado destaque nessas mudanças, tanto por parte dos trabalhadores quanto das próprias empresas. As competências emocionais, como autoconhecimento e capacidade de lidar com o outro são muito valorizadas pelas organizações. Mas, em contrapartida, os colaboradores também exigem respeito e empatia por parte da gestão.

 

As mudanças no estilo de vida

 

A economia colaborativa mudou muito a forma como as pessoas enxergam o consumo. No lugar de ser proprietário de algo, escolhe-se usar itens compartilhados. Desde bicicletas e carros, até apartamentos e escritórios. Essa escolha acontece por razões práticas e econômicas, pois facilitam o deslocamento no dia-a-dia, hospedagem ou moradia e, claro, as formas de trabalho.

 

Deslocar-se de carro e ficar horas no trânsito é uma situação impensável para muitas pessoas. Os profissionais valorizam, cada vez mais, a possibilidade de trabalhar perto de casa, e realizar seus encontros e reuniões em locais práticos e bem estruturados. Ir para o trabalho de bicicleta ou caminhando é um luxo que tem se tornado cada vez mais comum.

Veja também: Como abrir um negócio de sucesso 

 

Até aqui, deu para perceber que as novas tecnologias, evoluções globais  e mudanças sociais impactam na relação das empresas com as pessoas e vice-versa. Mas também há alterações na forma como o trabalho é visto e executado. É importante manter-se sempre atualizado, seja você representante de uma organização ou um funcionário. Assim, estando ciente das novas demandas no mercado de trabalho, sempre haverá espaço para você.

 

Se você gostou deste assunto e quer se aprofundar, entenda por que o futuro do trabalho não será sobre diplomas, e sim sobre habilidades

 

COMO ESCOLHER UM SÓCIO PARA SEU EMPREENDIMENTO

COMO ESCOLHER UM SÓCIO PARA SEU EMPREENDIMENTO

Escolher um sócio para sua empresa é uma questão delicada e bastante comum no mundo dos negócios. Para aqueles que estão pensando em iniciar uma empresa ou para quem está vivendo um momento difícil com o sócio, este conteúdo pode ser muito útil.

Tentar empreender sozinho ou buscar um sócio para minha empresa?

Uma sociedade nada mais é do que a união de duas ou mais pessoas com o propósito de fornecer algum produto ou serviço a uma população, visando obtenção de lucros. Portanto, a adoção de um sócio só se faz necessária quando o empreendimento necessitar de:



Levantamento de Capital:

Esse é o motivo principal que motiva o empreendedor abuscar um sócio. Sem o capital inicial para ativação do negócio, dificilmente sua ideia sairá do papel. Então, se você não tem a quantia total para desenvolver seu plano, um sócio pode ser uma boa opção.

União de Habilidades Diferentes:

Sabemos que as pessoas são diferentes umas das outras e que possuem qualidades, características e conhecimentos técnicos distintos. Se você deseja criar uma construtora – por exemplo – pois se considera um ótimo engenheiro, mas sua timidez e sua falta de relacionamento social prejudicam suas oportunidades de gerar vendas, talvez você precise buscar um sócio com este perfil para complementar sua corporação.

Ampliação da Força de Trabalho:

Muitas vezes, no início do empreendimento, a quantidade de trabalho é tanta que as horas disponíveis no seu dia não são suficientes para concluir tudo que precisa ser feito. E, nesta fase de implantação, antes da empresa atingir a maturidade, pode ser inviável ampliar a equipe de colaboradores. Neste sentido, bons sócios para assumir postos de trabalho podem alavancar seus projetos e acelerar o crescimento do negócio.

Portanto, se você se enquadra em pelo menos uma destas situações, entrar em sociedade com alguém pode ser muito importante e até essencial para o sucesso do seu projeto. Por outro lado, se você já avaliou os três casos e não se sente desamparado em nenhum deles, a sua melhor opção é seguir sozinho.

 

O papel de cada sócio na empresa

Se você optar pelo caminho da sociedade, é fundamental que cada parte tenha sua missão bem clara e definida para evitar conflitos internos e garantir que o negócio caminhe numa direção única. De modo geral, esses são os papéis e tipos de sócios:



Sócio Investidor:

Tem por objetivo a injeção do capital em busca de retorno acima dos rendimentos oferecidos pelas aplicações financeiras tradicionais;

Sócio Operador:

É responsável pela operação da empresa, ou seja, faz com que todas as tarefas sejam executadas, participando do dia a dia do negócio. Pode ter competências diversas e atuar naquilo que tem mais domínio, desde o administrativo até a produção;

Sócio Estratégico:

Tem papel importante nas mesas corporativas e auxilia na avaliação de grandes decisões, deixando as ações e eventos cotidianos por conta do sócio operador, sem intervenções.

 

Quem tem sócio, tem patrão: Será mesmo?

A palavra sócio pode causar pavor em algumas pessoas, por terem vivido uma situação ruim ou por terem ouvido alguma história triste sobre sociedades problemáticas. Porém, não é a sociedade que causa a sensação de prestação de contas, mas sim, a própria empresa. Ser empresário é muito mais do que conquistar liberdade e autonomia. Inúmeros artigos sobre empreendedorismo pregam o jargão “livre-se do seu chefe”, mas esquecem de orientar sobre as dificuldades e riscos envolvidos nessa decisão, e, principalmente, acerca da disciplina exigida ao criar uma empresa e colocá-la no mundo.

Os empresários de sucesso possuem rotinas pesadas de trabalho, responsabilidades, compromissos com clientes e comprometimento com sua equipe.

Logo, um novo sócio na sua vida só será mais uma peça dentro dessa engrenagem que você construiu. Logicamente que respeito e parceria entre as partes são fundamentais para o sucesso da relação, mas não há nada além disso.

 

Um novo sócio em uma empresa existente

Esta também é uma situação muito comum, tanto para quem deseja entrar em algo já consolidado, quanto para você que tem dúvidas se vale a pena inserir mais um indivíduo na sociedade para tentar melhorar os resultados da empresa.


A regra é mesma, não há complicação. Pergunte a si mesmo:

  • Eu preciso injetar capital na minha empresa, evitando utilizar recursos bancários?
  • Eu preciso complementar a gestão ou a operação da empresa, inserindo competências e habilidades que eu não tenho?
  • Eu estou com minha rotina atribulada e preciso dividir tarefas com outra pessoa que possua o mesmo grau de responsabilidade e comprometimento que eu possuo?


Se não encontrar nem uma resposta positiva, esqueça… Essa empresa não precisa de um novo sócio.

 

Sociedade entre marido e mulher

Situação polêmica, mas com solução clara e objetiva: só dará certo uma sociedade entre marido e mulher se houver pelo menos uma das três famosas ocasiões: Injeção de Capital, União de habilidades ou Ampliação da força de trabalho. Em todos os casos, a regra continua válida. As sociedades formadas por marido e mulher dão errado quando iniciam sem motivo, sem necessidade, apenas por conveniência.

Sim, existem algumas questões que ultrapassam a razão e podem gerar problemas irreversíveis, mas isso ocorre em qualquer sociedade. Repetindo o que foi exposto antes, se não houver respeito, parceria e disciplina, a sociedade tenderá ao fracasso, assim como a união de dois amigos, pais e filhos ou dois desconhecidos quaisquer.

 


Dica do especialista

A escolha de um bom sócio para um negócio pode ser o divisor de águas entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento. Descubra se você realmente precisa de um sócio e construa uma relação saudável, buscando o equilíbrio entre humildade e imponência. Junte-se a pessoas melhores que você! 

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Estamos vivendo a era da informação. Somos bombardeados diariamente com uma infinidade de notícias, textos, vídeos, imagens e muitas vezes, ficamos perdidos em meio a tanto conteúdo disponível. E, com isso, torna-se difícil decidir em que (e em quem) confiar e quais dicas valem a pena seguir para iniciar um negócio rentável. Confira o texto abaixo e tenha os passos necessários.

No início, são muitas dúvidas cercando a mente do empreendedor, como a escolha do segmento, a aposta em franquia ou a criação de uma marca, a decisão de utilizar capital próprio ou de captar um empréstimo, entre várias outras questões.

Eu sei muito bem como é, por isso separei algumas dicas que podem te ajudar muito a esclarecer as principais dúvidas de como abrir seu próprio negócio e finalmente dar os primeiros passos de sucesso.

Vamos começar?

Empreendedor estudando possibilidades de negócios
Conhecimento sobre o nicho é um dos fatores determinantes para o sucesso do negócio

Qual segmento escolher?


Não pense que irá encontrar essa resposta pronta.

Essa decisão depende muito de você, mas, podemos mostrar os caminhos para auxiliar você a chegar nessa definição.

Para ser bem sucedido em uma atividade, o empreendedor de sucesso precisa, primeiro, dominar essa atividade.

Neste aspecto, é fundamental ter aptidão com o ramo, pois isso facilita muito o início da operação e encurta o processo de aprendizagem.

Nada impede de estudar e aprender sobre algo novo, mas tome ciência de que isso pode atrasar seu plano em cerca de um ano.

Portanto, se você é um ótimo cozinheiro e gosta de servir outras pessoas, pesquise opções no ramo de alimentação, como por exemplo, abrir um restaurante  ,ou se você entende de mecânica e é um bom conhecedor de carros, busque um negócio no ramo automotivo.

Mas, cuidado para não confundir hobby com business e transformar uma paixão em uma obrigação.

Seja seletivo e descubra algo que você se considere competente e que seja passível de monetizar.


 

Ao iniciar meu empreendimento, o que é melhor: Franquia ou marca própria?


Essa resposta é mais fácil de ser encontrada com outra pergunta: Você quer reduzir o risco pagando por um modelo já testado ou pretende apostar sozinho e começar um negócio do ponto zero?

A franquia não é uma garantia de sucesso, mas é uma forma de mitigar os riscos, visto que a operação já foi testada e possui várias rotinas e processos já definidos para aumentar a chance de sucesso do franqueado.

Por outro lado, se você quer iniciar um negócio por conta própria pode alongar bastante a construção do negócio, pois você será o responsável por criar cada detalhe da sua empresa, como criar um logotipo, definir o quadro inicial de funcionários, escolher as máquinas e equipamentos corretos, definir o mix de produtos e serviços, etc.

Todo desafio é válido, desde que a escolha seja bem embasada.


Invisto meu capital ou empréstimo?

Dúvida cruel, não é?

É complicado, pois ao iniciar um negócio essa decisão não pode ser tomada apenas com base financeira.

Questões como família, idade e patrimônio precisam ser minuciosamente avaliadas para garantir que o empreendedor invista com mais segurança. Em nenhuma situação o empresário deve apostar em uma única opção ao abrir um negócio próprio.

Apostar 100% no seu capital significa assumir um risco desnecessário, ao passo que utilizar 100% de capital de terceiros pode representar um custo financeiro acima da capacidade de pagamento do negócio.

O ideal é mesclar as opções, alinhando expectativa do empreendedor, cenário econômico e potencial de resultado do negócio. É fundamental a sintonia entre as finanças pessoais e as finanças empresariais para realizar um investimento sólido e sustentável a longo prazo. 

No vídeo abaixo o portal Sebrae exemplifica a questão da viabilidade de um empréstimo:

 

A ideia: Que tipo de empresa abrir, e em qual segmento?

Qualquer plano de negócio irá nascer a partir de uma ideia, ou melhor, de uma boa ideia. Essa ideia será verificada em busca de viabilidade. Viabilidade significa atestar que algo é passível de ser executado. A viabilidade pode ser verificada em vários aspectos, como financeiro, operacional, mercadológico, etc.

Isto vale para qualquer porte de negócio, desde uma empresa de varejo, um negócio online ou até uma grande indústria. Se você ainda não teve a grande ideia para iniciar uma empresa de sucesso, infelizmente, você está distante de construir um negócio.

Mas, se você já tem a ideia, siga em frente.

Veja também: Como divulgar minha empresa

Operação: O que vender e como vender?

funcionários buscando soluções para iniciar as vendas no negócio

Desde já, para descobrirmos o investimento teremos que “visualizar” essa operação em funcionamento, para então transformá-la em números.

Podemos segmentar os custos operacionais para facilitar a construção do modelo. Anote os passos abaixo:

Mix de Produtos e Serviços

Defina o nome e a descrição detalhada do que você pretende vender e separe em grupos. Apure também qual o custo direto de cada produto ou serviço sobre o preço de venda. Se você tem dúvidas sobre os preços, em breve publicaremos um material com técnicas de precificação e criação de produtos de sucesso. 

Escolha o ponto Comercial e Área Mínima

Identifique se as vendas da empresa dependem de alto, médio ou baixo fluxo de clientes passantes. Esta dependência vai definir a localização do empreendimento ,e se ele vai se encontrar em um shopping center, em uma avenida principal, em uma rua neutra ou em um bairro industrial. Calcule também quantos metros quadrados são necessários para realizar a operação. Com estas duas informações, você terá condições de estimar o valor de aluguel mensal.

Selecione o quadro de funcionários

Elabore uma relação da equipe mínima para iniciar a operação.

Portanto, pense nas funções básicas de cada setor para que o processo de comprar, transformar e vender seja executado.

Assim, você terá base para projetar o custo mensal da folha de pagamento da empresa.

Fique atento aos encargos trabalhistas

Certamente, este é um assunto bastante complexo, mas, como queremos praticidade e agilidade para começar o novo negócio, vamos considerar que o total de encargos seja equivalente a 80% do valor da folha de pagamento.

Impostos

Outro tema complexo ao abrir um negócio é a tributação. Não vamos adentrar no mérito dos regimes tributários, nem diferenciar incidência de impostos sobre vendas ou sobre lucros. Para facilitar o cálculo, vamos criar um atalho rudimentar:  

  • Aplique 10% sobre a receita, se a empresa for do setor de comércio ou indústria.
  • Aplique 15% sobre a receita, se a empresa for uma prestadora de serviços.

Taxas de vendas

Caso a empresa realize vendas em cartões, vendas online ou qualquer outro tipo de venda comissionada, considere o custo gerado por estas movimentações.

Custos Mensais

Junte todas essas informações e crie uma nova lista de custos mensais, com todos os outros gastos da empresa, como telefone, internet, contador, energia, água, alarme, softwares, material de escritório, material de limpeza, despesas bancárias, custos com site, etc.

Conceitos essenciais ao iniciar um negócio

D.R.E. (Demonstrativo de Resultado):

Pode-se dizer que o DRE é a ferramenta principal do empresário, pois é com ele que conseguimos apurar a lucratividade do negócio.

Além do lucro, o DRE gera vários outros indicadores fundamentais para gestão da empresa. De forma prática, vamos tratar o DRE como uma tabela onde teremos receitas, custos e lucro. Neste momento, vamos concentrar apenas em dois itens:

Receita: É a soma de todas as vendas realizadas, considerando a multiplicação das quantidades e preços de cada item.

Também pode ser chamado de receita bruta de vendas ou faturamento.

Lucro: É o resultado da receita bruta deduzida de todos os custos da empresa. Na prática, é este indicador que atesta a viabilidade econômica da empresa.

Investimento Inicial:

  • Móveis e Equipamentos – móveis, equipamentos e ferramentas para armazenar, produzir e entregar seus produtos e serviços;
  • Obras e reformas – adequação física e estética de espaços;
  • Formalização – taxas de constituição da empresa;
  • Treinamentos – treinamento da primeira equipe, capacitação do gestor e gastos antecipados com mão de obra

Payback:

De forma prática, o payback representa o prazo de retorno do investimento, ou seja, em quanto tempo o capital investido será devolvido.

Veremos mais detalhes a seguir.

COMO CRIAR PROJEÇÕES DE RESULTADOS PARA INICIAR MEU NEGÓCIO DE SUCESSO

empreendedor organizando as projeções de resultado de sua empresa

Agora é momento de cruzar gastos iniciais com os gastos operacionais. A ideia é simples: o resultado operacional terá que ser positivo para devolver o investimento inicial ao empresário dentro de um período de tempo.

Como projetar receitas

Posso dizer que esse número não é tão simples de definir, mas pode ser norteado pelo correto alinhamento entre os itens abaixo:

  • Pesquisa sobre negócios similares já existentes
  • Capacidade máxima de produção/entrega
  • Ponto de Equilíbrio


Caso esteja inseguro com as projeções de receitas, crie 3 cenários para fazer as simulações:

  • Pessimista
  • Moderado
  • Otimista

Como projetar custos

Os custos possuem dois comportamentos distintos, de forma que alguns variam em função da variação da receita, e, outros são fixos, independentemente do volume de vendas.

Portanto, podemos classificá-los em dois grandes grupos:

  • Custos Variáveis:

Acompanham a variação do volume de vendas, como taxas de vendas, impostos, insumos, etc.

Na projeção estes custos precisam ser lançados como percentuais aplicados sobre a receita.

  • Custos Fixos:

Não variam proporcionalmente com o volume de vendas.

Sofrem alterações conforme o uso, mas podem ser considerados fixos, como aluguel, contador, internet, salários, encargos trabalhistas, etc.

Como projetar lucros

O lucro será decorrente da subtração entre a receita e os custos.

Como calcular o payback

O valor de investimento inicial dividido pelo lucro mensal projetado trará a resposta de quantos meses serão necessários para recuperar o valor investido. Após reaver o valor total do investimento inicial do negócio, os próximos lucros estarão livres para o empresário.

Confira a vídeoaula que nosso consultor elaborou para exemplificar melhor as projeções de resultados

MEU PROJETO DE EMPREENDIMENTO É VIÁVEL?

Não adianta termos uma ótima ideia e todos os dados se não soubermos avaliar a qualidade destes números e conseguir medir os riscos reais do projeto. Precisamos ter base para descobrir qual o lucro ideal e qual o payback ideal para abrir seu negócio.

Saiba também: Como funciona uma consultoria para empresas

Qual o lucro ideal para meu negócio?

  • Busque o lucro médio:

Mesmo com essas diferenciações, podemos nortear esse indicador, considerando que a lucratividade média satisfatória é de 15 a 20% sobre a receita.

  • Cuidado com os erros nas projeções:

Desconfie se a lucratividade do seu projeto apontar algo acima de 30%, pois existem grandes chances de haver algum erro nos números.

Dificilmente uma empresa constituída corretamente apurará lucratividade acima de 30%.

  • Cuidado com resultados apertados:

Por outro lado, se esse indicador for abaixo de 10%, é aconselhado uma revisão geral do projeto, pois lucratividades reduzidas representam maior risco ao investidor, visto que qualquer oscilação no mercado pode comprometer o resultado e alongar o prazo de payback.

Existem segmentos de lucratividade baixa, porém, isso ocorre quando a escala é alta e as receitas atingem montantes elevados.

Qual o payback ideal para meu negócio?

O payback ideal depende dos anseios do investidor.

Logicamente, ao abrir um negócio próprio, todo investidor quer recuperar o capital investido no menor prazo possível, mas, é preciso entender que velocidade e rentabilidade não caminham na mesma direção.

Siga os pontos abaixo:

  • Busque o Payback médio:

De modo geral, o payback fica entre 24 e 48 meses.

  • Cuidado com os erros nas projeções:

Desconfie de prazos abaixo de 24 meses. Pense que se fosse rápido e fácil, todo mundo faria. Existem prazos de retorno abaixo de 24 meses, mas apenas em casos de projetos de porte muito pequeno.

  • Cuidado com payback muito longo:

Os projetos de grande porte tendem a esticar um pouco mais o prazo de retorno, mas nada que ultrapasse 60 meses. Acima disso, o risco assumido pode ser grande, pois em 5 anos, muita coisa pode mudar, como a economia de mercado, o comportamento dos consumidores, as tecnologias desenvolvidas e até mesmo os recursos naturais disponíveis no planeta.

ESTÁ NA HORA DE INICIAR SEU NEGÓCIO DE SUCESSO

Já se sente seguro para abrir sua própria empresa?

Prepare seu checklist e tire seus planos do papel:

  • Estruture a ideia
  • Crie os produtos e serviços
  • Desenhe a estrutura física
  • Defina o quadro de funcionários
  • Faça uma relação de custos fixos (valores absolutos)
  • Crie uma relação de custos variáveis (percentuais sobre a receita)
  • Elabore uma projeção das Receitas
  • Simule os cenários com auxílio de DREs
  • Calcule o Lucro (avalie esse lucro)
  • Apure o Investimento Inicial
  • Calcule o Payback (avalie esse payback)
  • Inicie o negócio

Com as informações passadas, você já tem as ferramentas necessárias e sabe quais os primeiros passos para iniciar o seu empreendimento.

Então, sua ideia de negócio é viável e lucrativa?

A GPME desenvolveu o G-start, um plano específico para futuros empreendedores que estão nesta fase de análise e mensuração. Clique no link e conheça melhor nossa solução. Conheça o G-start

Texto: Anibal Maini – Sócio consultor da Gpme- Expansão e estruturação de negócios