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gpme | Expansão e estruturação de negócios

O prisioneiro do próprio negócio

Nem sempre abrir o próprio negócio é reflexo de uma vida mais livre e aumento de renda imediato.

Com o crescimento do mercado consumidor nos últimos anos, muitos brasileiros ficaram tentados a iniciar um negócio próprio. O assunto “abrir uma empresa” tornou-se comum nas rodas de amigos e reuniões de família.
Contudo, a maioria das pessoas se esquece que gestão de empresa requer muito mais responsabilidade e tempo, comparado a um emprego comum. É nesse ponto que a liberdade tão sonhada esvai-se, e dá lugar a preocupações, dívidas e compromissos antes inexistentes

Outro fator que motiva aventureiros a entrarem de cabeça no mundo empresarial, é a possibilidade de aumento de renda. É outro erro comum, pois pequenos negócios dificilmente conseguem superar os salários de bons empregos, ou fazer com que investimentos tenham resultados imediatos, e são com pequenos negócios que essas pessoas iniciam sua participação no mercado.
Há ainda, aqueles que confundem seus hobbies com negócios e transformam um antigo prazer em sacrifício. Gostar de frequentar bares é bem diferente de ser proprietário de um bar, mas essa realidade só é visualizada tarde demais, quando se percebe a desagradável obrigação de limpar uma cozinha pela manhã, cuidar das contas a pagar à tarde, e ainda ter disposição à noite para atender clientes exigentes, num ambiente onde todos se divertem e você trabalha.

Uma empresa não surge da simples vontade de se livrar do seu chefe. Uma empresa nasce a partir da oportunidade de uma oferta às demandas sociais reprimidas ou mal supridas por outras empresas. Empreender não é uma diversão, e sim uma forma de solucionar alguma carência da sociedade, seja no papel de empresário ou de colaborador. Descubra o seu papel e seja feliz.