Se você jogar no Google “empreendedores que chegaram perto de falir”, vai se assustar com os nomes conhecidos que aparecerão. Os motivos são os mais diversos.
O CB Insights fez uma pesquisa com 101 startups que não deram certo e listou as 20 principais razões, como ter um produto/serviço que não resolve problemas reais do mercado ou não ter um time bem estruturado.
O ponto é: fracassar é mais comum do que falam por aí.
Empreender é uma empreitada de risco em que você está o tempo todo testando coisas. Inevitavelmente, você vai errar.
São várias jornadas até o empreendedor dominar um desafio, uma competência, um mercado. E é comum haver várias tentativas até acertar. Ofli Guimarães, Empreendedor Endeavor do Méliuz, por exemplo, teve 8 negócios até dar certo.
A Techcrunch tem um relatório sobre startups que se tornaram “unicórnios” e que mostra que quase 80% delas têm um cofundador que já teve algum negócio anterior.
“O que você faz depois de errar é o que separa o empreendedor da pessoa comum”, disse Bruno Balbinot, da AMBAR, em um painel do Scale-Up Summit. Para ele (e para muitos outros empreendedores), o erro é parte do processo evolutivo e você tem que usá-lo a seu favor.
E… o que você faz quando dá errado?
Em vez de ficar com aquela sensação de “eu não fui capaz”, tente ver o que você aprendeu e o que faria de diferente.
Diante de uma tomada de decisão que tenha dado errado, Fábio Di Giacomo, mentor Endeavor da Um%, provoca:
Quais foram seus pontos fortes? O que você fez que foi muito bom, independente do resultado alcançado?
Se você tivesse a oportunidade de viver esse momento novamente, o que faria de diferente?
O que você aprendeu com todo o processo?
Você acaba aprendendo uma forma que não funciona e fica cada vez mais próximo de uma que funcione.
O que todos os empreendedores que conhecemos que precisaram dar a volta por cima nos contam é: o importante é não cometer os mesmos erros de novo.
Fonte: RD Station