por GPME | jul 25, 2018 | Empreendedorismo
Se você jogar no Google “empreendedores que chegaram perto de falir”, vai se assustar com os nomes conhecidos que aparecerão. Os motivos são os mais diversos.
O CB Insights fez uma pesquisa com 101 startups que não deram certo e listou as 20 principais razões, como ter um produto/serviço que não resolve problemas reais do mercado ou não ter um time bem estruturado.
O ponto é: fracassar é mais comum do que falam por aí.
Empreender é uma empreitada de risco em que você está o tempo todo testando coisas. Inevitavelmente, você vai errar.
São várias jornadas até o empreendedor dominar um desafio, uma competência, um mercado. E é comum haver várias tentativas até acertar. Ofli Guimarães, Empreendedor Endeavor do Méliuz, por exemplo, teve 8 negócios até dar certo.
A Techcrunch tem um relatório sobre startups que se tornaram “unicórnios” e que mostra que quase 80% delas têm um cofundador que já teve algum negócio anterior.
“O que você faz depois de errar é o que separa o empreendedor da pessoa comum”, disse Bruno Balbinot, da AMBAR, em um painel do Scale-Up Summit. Para ele (e para muitos outros empreendedores), o erro é parte do processo evolutivo e você tem que usá-lo a seu favor.
E… o que você faz quando dá errado?
Em vez de ficar com aquela sensação de “eu não fui capaz”, tente ver o que você aprendeu e o que faria de diferente.
Diante de uma tomada de decisão que tenha dado errado, Fábio Di Giacomo, mentor Endeavor da Um%, provoca:
Quais foram seus pontos fortes? O que você fez que foi muito bom, independente do resultado alcançado?
Se você tivesse a oportunidade de viver esse momento novamente, o que faria de diferente?
O que você aprendeu com todo o processo?
Você acaba aprendendo uma forma que não funciona e fica cada vez mais próximo de uma que funcione.
O que todos os empreendedores que conhecemos que precisaram dar a volta por cima nos contam é: o importante é não cometer os mesmos erros de novo.
Fonte: RD Station
por GPME | jun 27, 2018 | Gestão pessoal
Se dissermos que estamos vivendo uma era de abundância, em que todos os grandes problemas da humanidade estão próximos de ser resolvidos, você acreditaria? Possivelmente não. Ao menos, não até ler o livro “Abundância: O futuro é melhor do que você imagina”, de Peter H. Diamandis e Steven Kotler.
No livro, os autores afirmam que a humanidade está adentrando um período de transformação radical em que a tecnologia tem o potencial de elevar substancialmente os padrões de vida globais. Diamandis e Kotler nos fazem refletir sobre alternativas viáveis para solucionar problemas atuais e a aceitar que “resolver problemas em qualquer lugar, resolve problemas em todos os lugares”.
A tecnologia é um mecanismo de liberação de recursos, e a escassez é, na verdade, apenas um contexto. Desse ponto de vista, algo é escasso apenas até que se desenvolva uma tecnologia que o torne abundante. É por isso que o seu smartphone é, hoje, muito mais poderoso e muito mais acessível do que um super-computador de 60 milhões de dólares vendido nos anos 60. Nos dias atuais temos uma geração de tecno-filantropistas, aquelas pessoas que podem fazer bilhões de dólares apenas com suas informações, alavancando tecnologias para trazer um impacto positivo para o mundo. Tudo isso se dá pelas tecnologias emergentes, que evoluem exponencialmente a cada ano. E é com esta abundância tecnológica que Diamandis e Kotler enumeram o que devemos ter pela frente nas próximas décadas: nove bilhões de pessoas com água limpa, alimentos nutritivos, moradia acessível, educação personalizada, assistência médica de primeira e energia abundante e não poluente.
O primeiro empresário do mundo a aplicar a ideia da linha de montagem em série e, assim criar uma indústria que revolucionou a forma de produzir bens no mundo, foi Henry Ford. Ele faleceu em 1947, como um dos homens mais ricos do planeta, e tinha menos acesso a recursos como eletricidade, água encanada, refrigerados e telecomunicações do que 99% dos americanos que hoje vivem abaixo da linha da pobreza. Em outras palavras, quase todos os pobres dos EUA hoje têm acesso a mais recursos do que o homem mais rico do país tinha há cerca de 50 anos.
No livro, a questão da abundância não é tratada no sentido de carros luxuosos, iates, mansões, ou proporcionar a todos uma vida de luxo. Abundância, aqui, significa proporcionar a todos uma vida de possibilidades e recursos. Essa vida de possibilidades, para os autores, passa primeiro pela sobrevivência básica (água, comida e moradia), depois por três áreas primordiais:
- Energia
- Educação
- Informação/Comunicação
Para eles, essas três áreas combinadas rendem dividendos duplos. A curto prazo, aumentam os padrões de qualidade de vida. A longo prazo, abrem caminho para dois dos maiores criadores de abundância da história: especialização e intercâmbio.
“A energia fornece os meios de realizar trabalho. A educação permite aos trabalhadores se especializarem. A abundância de informação/comunicação, além de promover a especialização (expandindo as oportunidades educacionais), permite aos especialistas o intercâmbio de especialidades, criando assim o que o economista Friedrich Hayek denominou catalaxia: a possibilidade de expansão ilimitada gerada pela divisão de trabalho”, escreve Diamandis.
Por fim, no topo da pirâmide, estão outras duas áreas fundamentais: saúde e liberdade.
Já temos em nossas mãos tecnologia suficiente para fazer qualquer escritor de ficção científica de poucas décadas atrás ficar de queixo caído. O acesso que temos hoje em um smartphone oferece mais recursos de tecnologia do que o Presidente George Bush tinha há 25 anos atrás, comandando a maior nação do planeta ao fim da Guerra Fria. O livro Abundância enumera algumas inovações que já estão acontecendo, como os automóveis inteligentes da Google ou da Tesla, que não precisam de motorista e podem revolucionar o sistema de transportes em pouco tempo; ou como a produção de energia elétrica a partir de algas geneticamente modificadas, 30 vezes mais eficientes do que os biocombustíveis convencionais.
Otimismo é a palavra para o futuro. Para que essa mudança de paradigma ocorra, de fato, e seja acelerada para atingir cada vez mais pessoas, são necessárias drásticas mudanças no sistema educacional. Pensando nisso, Peter Diamandis uniu-se a Ray Kurzweil e fundou, em 2008, a Singularity University, uma universidade voltada para a aplicação de tecnologias exponenciais na resolução de grandes problemas globais. A universidade, que acabou virando praticamente um anexo da Google, estuda sobretudo biotecnologia e bioinformática, sistemas computacionais, redes e sensores, inteligência artificial, robótica, fabricação digital, medicina, e nanotecnologia.
É importante entender e saber que você pode mudar o mundo. Para se sentir motivado e entender como fazê-lo, o primeiro passo é ler “Abundância: O futuro é melhor do que você imagina”.
GPME Expansão e Estruturação de Negócios.
Fonte: Livro “Abundância: O Futuro é Melhor do que Você Imagina – por Peter Diamandis”
por GPME | jun 15, 2018 | Empreendedorismo
A Geração Z é definida por pessoas que nasceram entre 1998 e 2010 e, são conhecidas por ser a primeira geração “inteiramente digital” – isso porque já nasceram com o celular na mão e cresceram num mundo conectado – e são também conhecidos como “nativos digitais”. Sempre antenados à tecnologia, são usuários assíduos das redes sociais e consumem conteúdos online diariamente, em diferentes plataformas e, como é de se esperar, também têm expectativas mais altas que as das gerações passadas.
Mas você sabe como sua marca deve se comportar diante dos hábitos de consumo da Geração Z? Bom, um ótimo primeiro passo é entender as necessidades dessa geração e iniciar um relacionamento com ela para, assim, aumentar suas chances de sucesso nos anos que ainda estão por vir. Isso porque, até 2020, a geração dos nativos digitais representará 40% dos consumidores do mundo (dados da Fast Company), e segundo estudos da IBM, já possuem 44 bilhões de dólares em poder de compra – número que só tende a crescer conforme ficarem mais velhos e conquistarem autonomia financeira. Além disso, hoje eles já são responsáveis por influenciar em até 93% do planejamento financeiro da família.
Como os canais preferidos desse público são as redes sociais, eles já são acostumados a procurar tudo pelas redes – às vezes antes mesmo de recorrer ao Google. Procuram se relacionar com as marcas e empresas de forma integrada, não importando o canal, o que significa que já esperam ser atendidos por uma mesma marca através do Instagram, Facebook ou loja online, em uma experiência fluida e facilitada. Outro ponto importante é que, antes de qualquer compra, eles avaliam as críticas online, e varrem as mídias sociais em busca do feedback de outras pessoas. Por isso as empresas devem se atentar e investir em mais recursos para gerenciar e influenciar as opiniões – e possíveis feedbacks negativos – online, de modo que a empresa tenha visibilidade, criando consciência de marca e um relacionamento próximo com os clientes. Mas não se esqueça: a chave para estar próximo a este público é o relacionamento, e é a maneira como eles se sentem valorizados por cada marca que pode influenciar na decisão de compra.
GPME Expansão e Estruturação de Negócios.
por GPME | maio 10, 2018 | Gestão
Com as inúmeras possibilidades e opções de escolha que temos como consumidores, o que acontece quando vivemos uma experiência ruim? Simples: nós trocamos. Trocamos de aparelho, deixamos de ir a um restaurante, excluímos o app, descartamos uma marca específica, e por aí vai. Este exercício de pensar com a cabeça do usuário é fundamental. Mas, na prática, o que significa ser uma empresa centrada no usuário? O exemplo do Aribnb ilustra bem isso.
Brian Chesky, fundador do Airbnb, não esconde de ninguém de onde veio a inspiração para criar uma experiência memorável para os usuários: Walt Disney. Mais especificamente da releitura do clássico “A Branca de Neve”. A partir dali, o executivo pensou em como seria usar esse storyboard para os usuários do Airbnb – até contrataram gente da Pixar para ajudar. E o storyboard deu fruto à chamada “jornada do consumidor” na empresa.
Com o roteiro, Chesky e o Airbnb entenderam que o produto real deles era a viagem, e não a hospedagem. E havia muitos elementos da viagem sobre os quais eles não tinham controle. A partir dali, o time do Airbnb assumiu que o núcleo da experiência eram as viagens; e, diante disso, começaram a vender um pacote de experiências que inclui a hospedagem, claro, mas que vai muito além.
Criar uma empresa orientada ao usuário significa proporcionar a melhor experiência possível aos seus clientes. Significa levar os princípios do customer success (sucesso do cliente) a ferro e fogo, não só no atendimento, mas em todas as etapas da jornada e interação das pessoas com a sua marca.
Chesky dá seu próprio testemunho sobre o que seria uma experiência “11 estrelas” para seus clientes:
“A experiência de 0 a 3 é você chegar a um lugar, tocar na porta e ninguém aparecer. Uma experiência 5 é você bater na porta, entrar e encontrar uma cama. Numa experiência 6, você chega, alguém o recebe, tem uma garrafa de vinho e você pensa ‘funcionou super bem, fui bem-recebido, com certeza vou voltar’. Já em uma experiência nota 7, é o Reid Hoffman a recebê-lo numa casa de frente para o mar; ele sabe que você gosta de cozinhar, a cozinha já está lá etc. Uma experiência incrível. A experiência 10 estrelas é uma experiência Beatles, as pessoas o esperando lá fora do aeroporto. Mas a experiência 11 é inimaginável. Vai além de qualquer expectativa. É ter o Reidi Hoffmann e o Elon Musk te recebendo, e contando que você tem uma viagem marcada para a Lua”.
Mas, e essa “jornada do consumidor”? Como funciona?
A expressão usada aqui é “jornada do consumidor”, mas no final das contas, estamos falando de CX, ou Customer Experience. E, quando se trata de CX, existem quatro fases que indicam o quanto sua empresa se apropria desse tema:
1) Desconhecida: você não tem clareza sobre quem é o usuário principal e qual a experiência dele com o produto/serviço.
2) Conhecida: você já sabe quem são os usuários, mas não tem controle sobre as suas experiências. Elas são randômicas e, de certa forma, imprevisíveis.
3) Previsível: você sabe quem é o usuário central, quais são as etapas e tem previsibilidade sobre a experiência; em outras palavras, a experiência está no seu domínio
4) Replicável: cada detalhe da experiência passa a ser parte de um processo replicável, escalável e conhecido por todas as pessoas da empresa.
O aprendizado mais importante, aqui, é a definição de quem é o usuário central por parte da sua empresa. Aquele sem o qual sua organização não existiria. Depois, você deve identificar, em um nível mais amplo, quais são as etapas pelas quais ele passa. Definir o storyboard da experiência, como o Airbnb fez.
Para cada etapa, tente identificar sentimentos e dúvidas que podem surgir para o usuário — as portas que confundem. Quais são as perguntas que ele faz? O que parece óbvio para você, mas é dúvida recorrente entre os clientes?
Em quarto lugar, crie hipóteses para as expectativas do usuário numa etapa específica. É somente “ok”, satisfatório? É incrível?
Por fim, quando todos esses processos forem cumpridos, virá outro grande desafio: massificar a experiência, torná-la acessível a um número cada vez maior de usuários. Mas essa é uma porta que deixarei para abrir num futuro artigo — de preferência, intuitivamente, sem precisar de um adesivo indicando se devo puxar ou empurrar.
Fonte: https://endeavor.org.br/jornada-consumidor-o-que-o-airbnb-aprendeu-com-disney/
por GPME | abr 14, 2018 | Empreendedorismo
Esta é uma dúvida muito comum entre investidores, empresários e empreendedores, quando há a possibilidade de expandir seus negócios: focar ou diversificar?
Primeiramente, precisaremos entender o conceito de risco e retorno. De forma bem simples, o retorno é o ganho conquistado, ou seja, o lucro gerado por determinado investimento. O risco é a possibilidade de não ganhar, ou, até de perder alguma fatia desse investimento. Portanto, quanto maior o risco, maior será o retorno, e, segundo os princípios básicos da administração financeira, o investimento bem sucedido é aquele que consegue encontrar o contrapeso ideal entre risco e retorno. Diversificar é isso, buscar esse equilíbrio. Mas, a diversificação é mesmo uma fórmula de sucesso?
Na GPME, somos defensores de uma filosofia própria, que diz o seguinte: “invista naquilo que você realmente é bom”. As suas habilidades têm que ser levadas em conta no momento de escolher onde aplicar seus recursos. A diversificação busca a média, e, quem aspira à média, estará sempre mais longe de realizar algo grandioso.
Se você é dono de um minimercado, invista na ampliação da sua loja, abra filiais para atingir novos territórios e garanta acesso a grandes marcas. Se você é conhecedor do mercado financeiro, invista em ações, fundos de investimento ou crie sua própria corretora de valores. Se você é um bom cozinheiro, pense em montar um restaurante, uma escola culinária, uma consultoria gastronômica ou se especialize para se tornar o chef de uma cozinha renomada.
Nem sempre a diversificação elimina os riscos. Ao buscar um novo ramo de negócio para diversificar risco e sazonalidade, lembre-se que você terá um longo caminho até adquirir as habilidades necessárias para se sobressair nesse novo segmento. E, enquanto estiver buscando essas aptidões, desviará seu foco do negócio principal, prejudicando seus resultados duramente conquistados.
Enfim, não seja um desesperado em busca de oportunidades. Foque naquilo que você acredita a as oportunidades aparecerão naturalmente. Faça bem feito, utilize sua força para tornar-se ainda mais forte.
Se você possui uma empresa familiar e vivencias os desafios rotineiros do seu negócio, fique com nossa matéria Empresa familiar: Principais desafios.
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