por Anibal Maini | fev 21, 2019 | Empreendedorismo, Gestão
Você já deve ter se deparado com aquelas faixas de tecido branco estampando a famosa mensagem em caixa alta: “SOB NOVA DIREÇÃO” pendurada na fachada de estabelecimentos. Esta foi uma medida muito usada por comerciantes do século passado e que ainda sobrevive nos dias atuais. No entanto, existe uma incoerência enorme nesta prática.
COMPREI UMA EMPRESA. DEVO MANTER A MARCA ANTERIOR?
Quando a empresa possui uma história de sucesso e credibilidade perante o mercado, não há necessidade de abandonar aquela marca consagrada e substituí-la por uma marca nova, sem vida própria, sem trajetória construída. Se não há motivos para mudar o letreiro, também não haverá motivos para comunicar que o negócio possui um novo dono. Portanto, se a empresa que você comprou possui uma boa reputação, o ideal é manter tudo de bom que ela já tem e evitar impactar clientes e parceiros com a mudança de proprietário. O novo proprietário da empresa deve ser encarado apenas como uma peça trocada, sem tornar essa informação pública. Então, não há razão para pendurar a famosa faixa “sob nova direção”.
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COMPREI UMA EMPRESA E NÃO QUERO MANTER A MARCA ANTERIOR
Por outro lado, existem empresas que possuem alguns deslizes registrados na sua história e sua reputação não é das melhores. Nestas situações é aconselhado transformar o negócio em todos os aspectos, e, logicamente, alterar a marca. Se o novo empresário não quiser que os consumidores assimilem o negócio aos erros do passado, uma nova marca é uma estratégia muito promissora. Sendo assim, havendo mudança de marca também haverá mudança de letreiro. Ao mudar o letreiro a empresa já terá uma nova identidade e transmitirá a ideia ao cliente tornando desnecessária a faixa “sob nova direção”.
EM QUAL SITUAÇÃO É INDICADO PENDURAR A FAIXA ?
Nunca! A resposta é curta e simples. Ao comprar uma empresa, se a marca for mantida, não há motivo para comunicar que o negócio foi comprado ou vendido. Se a marca não for mantida, a nova marca já cumprirá essa tarefa de comunicar que tudo mudou. É preciso deixar claro que a marca é apenas a exteriorização da alma de uma empresa e que essa essência é muito maior do que um mero letreiro. A alma é construída com trabalho, tempo, estratégia, modelo de gestão, mix de produtos e uma infinidade de outros pontos. Mas, isso é assunto para outro dia.
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por Anibal Maini | jan 29, 2019 | Empreendedorismo, Franquias, Gestão
Estudando investir em franquia? Saiba que ela não é um emprego: esse é um alerta importante no universo do franchise que deveria estar consolidado na mente dos empreendedores de plantão. Confira pontos importantes antes de investir no modelo.
Uma franquia é apenas um modelo de expansão de determinado negócio, visando replicar um modelo testado e que deu certo. Mas, o fato de ter dado certo não indica que dará certo em todas as circunstâncias. Ao investir em uma franquia, existem fatores que devem ser levados em conta ao empreender, assim como em todos os formatos de negócios, sejam eles franquias ou não.
Investir em franquia é um bom negócio?
De acordo com estatísticas do mercado nacional, 23% das empresas fecham as portas em até dois anos de funcionamento. Quando consideramos os números do setor de franquias, essa taxa de mortalidade cai para menos de 10%. Isso indica que optar por investir seu capital em uma franquia pode ser uma decisão mais segura, mas também não é garantia de sucesso.
Antes de abrir uma empresa, muitos brasileiros se concentram no planejamento do negócio e se esquecem do próprio planejamento pessoal. No segmento de franquias, esse ponto é ainda mais grave, pois as franquias tendem a contemplar investimentos maiores em troca de fornecer um modelo mais seguro ao empresário.
Portanto, se o investidor não se planejar corretamente para injetar os recursos na empresa, poderá começar com o pé esquerdo e não conseguir reverter a situação. Neste aspecto, podemos considerar, além do capital de implantação, o planejamento da renda da família durante a fase de maturação e as reservas de capital para aportar em função dos prejuízos nos meses iniciais. Esses dois desembolsos costumam chegar a até 20% do investimento inicial.
Hora de escolher a marca que você irá investir
Por último, depois de cuidar das finanças familiares, criar uma reserva para as despesas complementares do negócio, limitar a faixa de investimento e escolher o ramo do negócio, basta escolher a marca! Parece simples, mas não é. Antes de entregar todas as suas economias a um franqueador, investigue-o intensamente. Algumas verificações básicas são:
- Tempo de mercado;
- Quantidade de lojas abertas;
- Qualidade do produto ofertado
Aprofundando um pouco mais, antes de investir na franquia, verifique como é o suporte ao franqueado, como funcionam os treinamentos, se há acompanhamento financeiro e como é a gestão do fundo de propaganda. Por fim, tire a prova final: entre em contato com pelo menos três franqueados da marca e pergunte se eles estão satisfeitos, se obtêm resultados e se o recomendam investir na marca. Cuidado com opiniões destoantes, faça uma pesquisa sincera e sensata e boa sorte!
por Anibal Maini | jan 15, 2019 | Empreendedorismo, Gestão
Toda micro e pequena empresa trabalha com orçamento limitado, portanto, um gerenciamento de custos eficiente pode aumentar significativamente a lucratividade do negócio. É importante, antes de tratar as despesas, o empresário ter em mente qual o lucro desejado na operação e qual a expectativa de receita mensal. Para definir isso, ele pode buscar referências do setor e uni-las às suas percepções práticas. Após o lucro desejado ser definido, o ideal é centralizar todos os registros de entradas e saídas financeiras da empresa em um software, uma planilha digital ou até mesmo em um caderno.
É importante controlar e conferir o saldo de caixa para garantir que todos lançamentos foram computados. Ao lançar as saídas, uma dica muito útil é classificar cada despesa, agrupando-as em categorias. Esse tipo de agrupamento é chamado de “plano de contas”, e, ao contrário do que pensa a maioria dos empresários, quanto menor a quantidade de categorias, mais fácil se torna a análise.
Os planos de conta extensos são confusos, dificultam interpretações rápidas e ainda geram dúvidas ao classificar. Podemos até deixar aqui um exemplo de plano de contas resumido, com apenas 7 categorias, que pode ser utilizado por um pequeno comércio e auxiliar em seu gerenciamento de custo:
– Produtos para revenda
– Impostos sobre venda
– Custo de Ocupação
– Serviços Mensais
– Salários e Encargos
– Despesas Diversas
– Investimentos
Em seguida, devemos criar metas de custo para uma das categorias. Para definir essas metas, é preciso iniciar as classificações, construir um histórico de um ou dois meses, analisar o comportamento de cada categoria e com esta base, definir as novas metas. Cabe ressaltar que a ação de reduzir custos não funciona quando é realizada de forma desorganizada. Primeiro, deve-se identificar o que precisa ser reduzido e quanto será reduzido. Por exemplo, “não adianta reduzir o gasto com telefone, quando não há problemas com a conta de telefone”. Reduções de custos desprogramadas podem comprometer processos internos e até afetar a qualidade oferecida ao cliente, portanto, é preciso ter critérios no gerenciamento de custos. Por fim, é importante ficar claro que são os custos que precisam se adequar às receitas e não o inverso.
por GPME | dez 12, 2018 | Empreendedorismo, Gestão pessoal
Os podcasts são perfeitos para inspirar e ensinar sobre qualquer assunto. E porque não adquirir mais conhecimento com notícias de empreendedorismo enquanto você está no trânsito, na academia, tomando um café, ou fazendo qualquer tipo de atividade que não vai tirar sua concentração?
É como se fosse um programa de rádio com conteúdo sob demanda. Você pode ouvir o que quiser, na hora que bem entender. Dá pra escutar os episódios diretamente do seu computador, ou baixar aplicativos no celular para ter acesso a todas às plataformas.
Confira as três dicas de podcasts sobre empreendedorismo e negócios que trouxemos pra vocês:
Esse podcast é apresentado elo Ricardo Jordão Magalhães e tem assuntos relacionados com vendas, marketing, liderança, empreendedorismo e e-commerce. Os insights são práticos e podem ser aplicados facilmente.
Escute aqui o podcast ou baixe no seu agregador.
Quando o assunto é podcast sobre empreendedorismo, Man in the arena é uma referência um podcast de entrevistas, onde três empreendedores (Miguel Cavalcanti, CEO e Founder da AgroTalento; Leo Kuba, CEO e Founder da Inkuba; e In Hsieh, Co-Founder da CBIPA) levam um convidado para falar sobre a experiência e crescimento do seu negócio, como por exemplo: Gui Telles (Uber), Cristiane Correa (autora do livro Sonho Grande) e Tiago Yonamine (Trampos.co). Além disso eles também dão indicações de livro e conselhos de gestão. O último episódio é de 2016, mas os ensinamentos ainda são atuais.
Essa dica é dois em um. No portal do B9 existe mais que um podcast, e nós indicamos aqui o Braincast e o Código Aberto. O primeiro tem o foco mais voltado para a criatividade, tecnologia, cultura e negócios. Já o segundo possui episódios que falam sobre o futuro das mídias e das tecnologias. Com certeza da pra ficar por dentro de notícias sobre empreendedorismo acompanhando esses dois Podcasts.
Além dessas três dicas, você pode encontrar nessa plataforma outros podcasts sobre negócios que te interesse.
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por GPME | nov 29, 2018 | Empreendedorismo, Gestão pessoal
Por mais que a empresa vá muito bem, com um crescimento bom e com boas contratações de clientes, será que ela não precisa de algo mais?
Geralmente o momento de parar, e aproveitar o que está sendo feito, é desvalorizado e enxergado como perda de tempo, tempo esse que poderia ser utilizado para tratar “problemas reais”.
O empreendedor não para nunca. Ele sempre tem algo para melhorar ou para segurar as pontas. Uma hora é crise, outra hora é a necessidade de uma inovação na empresa, que desgasta e acaba “comendo” o tempo dele.
E sem contar toda a dedicação com a empresa, ainda existem os desgastes pessoais, porque afinal, ninguém para de viver quando está tocando um negócio. “Não pode parar” é a frase que vem a cabeça sempre, mas já pensou que dar uma pausa pode ser necessário, nem que seja meia hora todo o dia?
Não adianta gerir o negócio e deixar de gerir a própria vida. Quando não tomamos conta de nós, a cabeça não funciona, e é sobre isso que o escritor Shirzad Chamine mostra em seu bestseller, Inteligência Positiva. Sua visão sobre a meditação é a partir de uma perspectiva científica e, segundo sua teoria, nós sabotamos a nossa mente, e isso nos impede de encontrar alternativas para crescer.
A nossa mente pode nos ajudar a pensar em saídas para situações difíceis, mas ela também pode nos sabotar, trazendo inseguranças e julgamentos, e assim, nos impedindo de arriscar e crescer, quando necessário.
É preciso exercitar a mente, como um músculo, para mudar a forma de pensar. E além disso, o autoconhecimento trás diversas vantagens para a elaboração de ideias e para a produtividade. O estado que a meditação proporciona faz com que a percepção dos dias mude. Assim a empresa continua com um crescimento alto, mas com um novo significado à passagem do tempo.
Esse exercício diário estimula a criatividade e o otimismo, o que também nos guia para soluções. O bem-estar contribui na solução de problemas, e o melhor de tudo: auxilia a se aproximar da felicidade. A preocupação com o resultado, com o final do processo, não podeedor está tendo.
Sempre existe a possibilidade de crescer e melhorar seu negócio, e ter uma vida mais equilibrada auxilia nesse e nos demais meios. E é claro que a meditação não vai ser dominada logo no primeiro dia. É todo um processo de criar um hábito que trará resultados positivos para o corpo, a mente, e a empresa.
Equilíbrio é o exercício de extrairmos a felicidade de cada hora do nosso dia. Em uma refeição eu posso gastar 20 minutos apreciando cada momento, o sabor, a textura do alimento. E é dessa forma que desenvolvemos um olhar diferente sobre o tempo que gastamos.
Com essa visão de equilíbrio, o empreendedor pode gastar 14 horas do dia com seu negócio, mas estando presente mental e emocionalmente nessas 14 horas. Para que o tempo flua com algo que te faça feliz.
Assim, continuamos a trajetória que leva nossas empresas a serem cada dia mais relevantes para o mundo, sem que a ansiedade e o stress cresçam na mesma velocidade.
Fonte: Endeavor
por GPME | nov 8, 2018 | Empreendedorismo
A Black Friday surgiu nos Estados Unidos, como uma estratégia organizada pelo varejo oferecendo descontos generosos e liquidação de estoque. Por lá, ela acontece um dia depois do feriado americano de Ação de Graças, um dos mais importantes do país.
No Brasil a Black Friday também ficou muito conhecida nos últimos anos, e é uma ótima oportunidade para sua empresa fechar 2018 com chave de ouro e alavancar as vendas no último mês do ano. Mesmo as empresas que ainda não se programaram para a data (que acontece em breve, no dia 23 de novembro), ainda há tempo de executar algumas ações para o aumento de vendas. E algumas estratégias fazem toda a diferença na hora de conquistar os consumidores. Aqui, separamos algumas das melhores estratégias da Black Friday para utilizar na sua loja física ou online:
1. Ofertas + desconto à vista
Em 2013, o Submarino foi um pouco além do desconto e ofereceu uma condição especial para quem fizesse o pagamento à vista. Todo o site estava com 12% de desconto para pagamento em uma única vez. Isso além dos produtos que chegavam aos 80% de desconto.
Esta é uma tática simples, que você provavelmente emprega no seu e-commerce, no dia a dia, mas que pode acabar sendo esquecida durante a Black Friday.
2. Compre agora e volte no Natal
Muitos consumidores aproveitam os baixos preços da Black Friday para adiantar suas compras de Natal. O resultado disso são alguns empreendedores insatisfeitos com a possível baixa de vendas em dezembro.
Para não sofrer com isso, a Americanas lançou uma promoção em que os clientes que fizessem compras na Black Friday teriam um desconto de 10% em seu próximo pedido, que seria, provavelmente, no Natal.
Essa é uma maneira interessante de fidelizar o cliente e elevar um pouco mais o faturamento de dezembro.
3. Black Friday em dezembro
Também, para não deixar a Black Friday “ofuscar” o Natal, a World Tennis apostou em uma Black Friday em dezembro. A marca promete comercializar alguns produtos com os mesmos preços que foram praticados na sexta-feira de promoções.
Essa é uma ótima saída para liquidar de uma vez produtos que tenham encalhado no estoque e se diferenciar dos seus concorrentes.
4. E-commerce: faça anúncios de retargeting
Nem todo cliente clica em um anúncio e realiza a compra de primeira. Mas anunciar novamente pode fazer o seu consumidor relembrar a sua oferta e partir para a ação de compra.
Na Black Friday, essa técnica é uma carta na manga, pois você pode divulgar os produtos de maior interesse com uma grande porcentagem de desconto, atraindo o interesse das pessoas.
Por fim, aproveite a data para gerar mais visibilidade e engajamento da sua empresa com o público. Estar inserido em datas comerciais importantes como esta, faz toda a diferença na maneira como as pessoas enxergam a sua marca.
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