por GPME | out 26, 2018 | Empreendedorismo, Gestão pessoal
O que deve crescer primeiro: a empresa ou o empreendedor? A maioria das pessoas diria “a empresa, claro”. Mas o ideal é que aconteça um equilíbrio: empresa e empreendedor crescendo juntos, na mesma velocidade. À medida que o negócio se expande, o empreendedor, para acompanhar esse ritmo, precisa mudar a sua rotina.
Da forma com que ele interage com funcionários às tecnologias que dão suporte ao crescimento do negócio, tudo vai mudando. Isso implica adaptar-se para atender às necessidades do negócio em seus diferentes estágios. Assim, o empreendedor precisa saber como evoluir na mesma sintonia da empresa, passando de executor a gestor, de gestor a líder, e de líder a coach de outros líderes.
“Ninguém chega lá sozinho” é uma das frases mais famosas do ecossistema empreendedor. Ela vale ainda mais no estágio inicial do negócio, quando o empreendedor é mais executor e o crescimento começa a acontecer. Nesse momento, muita gente adota a filosofia do “eu mesmo resolvo”. Mas simplesmente não dá. Não é possível fazer tudo sozinho. Criar um negócio maior do que você mesmo significa também trazer mais pessoas para o seu lado — e dar a elas espaço para agir com autonomia. Em dado momento, será preciso trazer uma, duas, três, vinte novas pessoas. Nessa hora, o delegar será mais importante do que o “sair fazendo”.
As famosas três perguntas de Peter Drucker devem nortear esse momento:
O que estou fazendo e não precisa ser feito?
O que estou fazendo e poderia ser feito por outra pessoa?
O que estou fazendo e só eu mesmo posso fazer?
De gestor a líder, ou “gestor de gestores”
Um segundo momento crítico do desenvolvimento de uma empresa — e de seu empreendedor — é quando a equipe cresce de modo a formarem-se times de áreas diferentes. Cada departamento tem dois ou três funcionários, e o empreendedor já não consegue dar conta da gestão de tudo isso. Ou seja, ele precisa tornar-se gestor de gestores: liderar quem chega para tocar essas áreas.
É uma etapa difícil, pois implica descentralização, processo que costuma ser doloroso. Não se trata de simples desapego, mas de entender que, num dado momento, o empreendedor pode julgar que é hora de buscar novos desafios, sendo necessário que ele não esteja mais tão próximo da operação. Por isso, a pergunta determinante deste momento é:
Se você tivesse que se afastar da sua empresa hoje, ela sobreviveria?
O crescimento é o objetivo de uma empresa, essa fase é parada obrigatória. E existem indícios de que é chegado o momento de passar da gestão à liderança, aprimorando-se como gestor de gestores:
O empreendedor costuma entrar o tempo todo nas decisões, o que diminui a autoridade de outras potenciais lideranças;
Todas as decisões críticas dependem exclusivamente do empreendedor;
A equipe é formada por pessoas pouco questionadoras, que praticamente executam e não propõem.
Entre a constatação desses indícios e a saída do empreendedor da linha de frente que toca o negócio, leva algum tempo. Há casos em que o processo chega a durar um ano. Mas existem exemplos que mostram o caminho das pedras. A Contabilizei é um deles.
Líderes são os guardiões da cultura. E para tudo isso acontecer, o empreendedor, como líder, deve ser o primeiro guardião da cultura da empresa. Ele deve, obrigatoriamente, ter a visão da companhia na ponta da língua e também no coração, praticando-a no dia a dia, de modo a transmiti-las sempre para seus liderados.
Com o crescimento do negócio, chegará a etapa em que o empreendedor terá que se dedicar a construir confiança com seus liderados. Cercado de líderes funcionais — ou seja, especialistas em suas funções –, ele deverá aprimorar suas habilidades de liderança e de relacionamento, conversando, ouvindo e ensinando. Também deverá aprimorar processos internos e a infraestrutura de tecnologia para que a cultura seja preservada.
Assim, é hora de manter o pensamento no alto nível, de marcar encontros com investidores, de desenvolver uma visão disruptiva, de participar de eventos que podem gerar conexões importantes ou até de visitar uma feira de tendências fora do país, por exemplo.
Nesta etapa, não só o comando do empreendedor já estará dividido, mas o seu pensamento também.
São líderes de negócio que participam da estratégia, tomam decisões de alto risco e garantem que a operação do dia a dia esteja alinhada com os objetivos estratégicos da empresa. Em resumo: o empreendedor precisa de mentores. Eles vão ajudá-lo a desenvolver-se emocionalmente para as dificuldades dos relacionamentos que surgirão, e também para a preservação da cultura organizacional neste momento.
O caso de André Street, da Stone, ilustra bem essa etapa. Para ele, o empreendedor deve ser o Chief Meaning Officer da empresa, aquele que dá significado ao negócio. E isso está intimamente ligado à capacidade de se comunicar. É a partir da combinação da cabeça de um com a cabeça do outro que nasce uma coisa nova. É o momento da descoberta de possibilidades diferentes.
De acordo com André, o empreendedor deve ser forte e saber fazer os ”chamados”: “Tentamos isso aqui… mas chega!” ou “Tenta mais uma vez, vai por esse lado, ou por aquele…”. E ele enfatiza: “a melhor comunicação é o exemplo”. Principalmente em termos de cultura, que, segundo ele, é construída na base daquilo em que o “empreendedor diz que acredita e o que tolera, dando os exemplos por meio das promoções e demissões”.
André recomenda que o empreendedor contrate outros empreendedores, capazes de transformar a realidade, pensar em coisas novas. Também orienta a dedicar tempo para estudar benchmarks para o time, olhar para coisas novas, “criar uma tropa de elite”.
No dia a dia, o empreendedor vai ser um grande juiz: vai decidir tirar alguém, vai determinar para qual direção estão indo e também pregar para todo o time o porquê vocês estão indo nessa direção. Mas isso certamente fortalecerá a cultura — com o objetivo de consolidar o crescimento da empresa.
Tanto para a empresa quanto para o empreendedor, o crescimento é um processo cheio de desafios. Mas é da superação deles que resulta no real valor do negócio, bem como do desenvolvimento pessoal de quem se arrisca no ecossistema.
Fonte: Endeavor
por GPME | set 27, 2018 | Empreendedorismo
“O cinema é um bom meio de descrever os comportamentos humanos, organizacionais, as tomadas de decisão, a comunicação, a liderança e tudo que tem relação com um tema específico.”
Confira nossos 10 melhores filmes para empreendedores:
1. The King’s Speech (2010) – O Discurso do Rei
O terapeuta Lionel Logue, passa para o rei a técnica e “truques” de como ou que falar, mais que isso passa confiança, mostra a postura ideal de uma pessoa pública e até a escolha das palavras na hora de um discurso.
- O filme mostra a cumplicidade da amizade entre um terapeuta nada convencional e o Duque de York (que se tornaria o futuro Rei George VI).
George VI (Colin Firth), conhecido como Berty, assume, a contragosto, o trono de rei da Inglaterra quando seu irmão, Edward (Guy Pearce), abdica do posto em 1936. Despreparado, o novo rei pede o auxílio de um especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush), para superar seu nervosismo e gagueira. Com o tempo, tornam-se amigos.
2. The Social Network (2010) – A Rede Social
Amigos são amigos, negócios à parte.
Ele pode ser o mais jovem bilionário do mundo, mas o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg não chegou onde ele está sem fazer alguns inimigos pelo caminho. De um dormitório de Harvard para o tribunal, o filme Rede Social (interpretado por Jesse Eisenberg) conta a história do Facebook, as provações e triunfos, e como ele constrói a rede social para o império de bilhões de dólares.
A saga vem com um aviso importante aos jovens empresários sobre a facilidade com fama e fortuna podem prejudicar as relações pessoais.
3. Up in the Air (2009) – Amor sem escalas
O protagonista do filme, George Clooney representa a geração que se defende muito bem com as mudanças tecnológicas e consegue se sustentar. Além dos conflitos de comunicação.
Ryan Bingham (George Clooney) é um consultor que tem a tarefa de demitir funcionários para cortar os gastos das empresas. Quando não está no trabalho, gosta de passar o tempo em quartos de hotéis pouco conhecidos e cabines de vôos. Com uma carta de demissão na mesa de seu chefe e a promessa de trabalho em uma misteriosa firma de consultoria, Bingham está perto de conquistar seu principal objetivo: conseguir dez milhões de milhas como passageiro.
4. In the Pursuit of Happiness (2006) – À procura da Felicidade
A boa ética no trabalho tem um longo caminho.
Chris Gardner (Will Smith) é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade para conseguir um emprego melhor que lhe dê um salário mais digno, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contratado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém seus problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias melhores virão.
Apesar dos problemas, Chris continua a honrar seu compromisso como um pai amoroso e afetuoso, usando a afeição e a confiança que seu filho depositou nele para superar os obstáculos que encontra.
5. The Aviator (2004) – O Aviador
Não tenha medo do “cara grande”.
O filme vencedor do Oscar mostra a carreira de 20 anos do lendário Howard Hughes (Leonardo DiCaprio), como ele deixa de ser um diretor de cinema Hollywood perfeccionista para um piloto de avião inovador e proprietário de uma companhia aérea. O filme mostra como Hughes assume a Trans World Airlines e tenta competir com a grande e ruim, Pan American Airlines. A estrada é longa e a luta contra a Pan Am. é dura, mas Hughes nunca desiste. E, embora eventualmente Hughes no filme sofria de paranóia e fobias debilitantes, pelo menos faz um breve retorno no final.
A lição deste filme e a história de empreendedor é esta: Nunca tenha medo de assumir uma empresa maior do que a sua.
6. Pirates of Silicon Valley (1999) – Os Piratas do Vale do Silício
A concorrência é boa nos negócios.
Quando a revolução começou, ninguém poderia imaginar que ela começaria em dois lugares tão diferentes. De um lado estava Steve Jobs, que de sua garagem criou Apple e um dos computadores pessoais mais usados na atualidade, e Bill Gates, o criador da Microsoft e do Windows, que tirou suas idéias de conversas noturnas em seu dormitório da faculdade. Ambos mudaram o jeito de encarar a informática, criando sistemas tão simples e abrangentes, para trabalhar, viver e se comunicar. Mas essa não foi uma revolução fácil e nem honesta. Conheça os bastidores da história desses dois homens, que usaram todos os tipos de golpes e armas para ganhar essa revolução. Com Noah Wyle (de Plantão Médico) e Anthony Michael Hall (de O Clube dos Cinco).
O filme é uma ficção, que se traduz uma intensa rivalidade entre dois homens de negócios, e como eles alimentam constantemente a rivalidade.
Considerando que o verdadeiro Steve Jobs e Bill Gates estão agora no topo, o filme mostra (pelo menos um) ponto: Quando você está apenas começando, um pouco de competição nunca fez mal a ninguém.
7. Jerry Maguire (1996)
Manter o seu valor.
Jerry Maguire (Tom Cruise) é um agente esportivo bem-sucedido no ramo, mas numa noite escreve uma declaração de 25 páginas que sugere que os agentes tenham menos clientes e passem a usar um tratamento mais humano para com eles. Este fato provoca sua demissão em um curto espaço de tempo e ele começa a perder de uma só vez todos os seus clientes, sendo obrigado a concentrar toda a sua energia e potencial em seu único cliente, um temperamental jogador negro de futebol americano (Cuba Gooding Jr.).
O filme nos lembra que começar um negócio nunca é fácil, mas fazer o que você acredita é sempre a escolha certa. No final, ele está mais feliz e mais bem sucedido do que nunca.
8. Wall Street (1987)
Este clássico não poderia deixar de fazer parte de nossa lista de melhores filmes sobre empreendedorismo. Nessa visão envolvente dos bastidores do mundo empresarial em 1980, um jovem e ambicioso corretor (Sheen) é atraído pelo mundo ilegal e altamente lucrativo da espionagem empresarial ao ser seduzido pelo poder, status e magia financeira da lenda de wall Street, Gordon Gekko (Douglas). Mas ele logo descobre que a riqueza adquirida da noite para o dia tem um preço muito alto. Daryl Hannah e Martin Sheen co-estrelam essa história de impressionante visão moral sobre o sonho americano que deu errado.
Wall Street tem uma forte mensagem moral: a riqueza adquirida da noite para o dia tem um preço muito alto e que a ganância vem quase sempre no caminho do verdadeiro sucesso
9. Gandhi (1982)
GANDHI não foi um monarca de nações, nem tinha dons científicos. Apesar de pequeno, este homem modesto fez o que nenhum outro homem conseguiu antes. Ele liderou um país inteiro à liberdade – ele deu esperança a seu povo. A história de GANDHI, o homem do século é contada neste filme emocionante e inesquecível. Depois de consumir 20 anos para ser concluída, esta obra-prima ganhou 9 Oscar em 1983, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator. Com primorosos detalhes, a vida de GANDHI seus princípios e ideais explodem nas telas em cenas impressionantes, como o terrível massacre em Amristar, onde os ingleses atingiram 15 mil homens, mulheres e crianças desarmados e a dramática marcha até o mar na qual GHANDHI liderou milhares de seus conterrâneos indianos a provar que o sal marinho pertencia a todos e não era apenas uma mercadoria britânica.
Um filme onde pode-se tirar grandes lições de liderança
10. Citizen Kane (1941) – Cidadão Kane
Um filme que está entre os melhores da história.
A ascensão de um mito da imprensa americana, de garoto pobre no interior a magnata de um império dos meios de comunicação. Associa a solidão e o sucesso profissional. Inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst.
Fonte: jornaldoempreendedor.com.br
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Principais dúvidas ao iniciar um negócio próprio
por GPME | ago 17, 2018 | Empreendedorismo
Com unidades em Porto Alegre, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Salvador, Brasília e Miami, o Paris 6 é conhecido como um restaurante inovador, e este será o empreendimento que usaremos de exemplo aqui hoje.
Desde o nascimento, o Paris 6 representou uma série de vanguardas no segmento da gastronomia, tanto em controles quanto na busca de atendimento ao cliente na casa e ao público fora dela. A ideia inicial era montar um café que funcionasse 24 horas por dia, mas ele acabou se transformando em um dos restaurantes mais badalados de São Paulo, com enormes filas de espera e presença constante de famosos.
Quais são os principais pontos que um restaurante deve ter para se diferenciar?
Para uma empresa se diferenciar no mercado, ela precisa ter alma, DNA, autenticidade e personalidade. Este é um conceito seguido à risca no Paris 6, e isso fica muito claro quando um cliente vê um elemento do Paris 6 e identifica o todo pela parte. A partir do momento em que você consegue fazer uma parte lembrar o todo, você pode dizer que está construindo uma marca de sucesso.
Para quem quer abrir um negócio na área de alimentação, é importante ressaltar algumas atitudes que podem fazer completa diferença no sucesso do seu negócio.
Em qualquer segmento, o primeiro passo é entender o quanto você consegue focar, a capacidade de extensão desse foco e, assim, definir o seu tamanho. Ele não pode ser acima e também não pode ser abaixo do seu potencial. Entender o seu potencial e desenvolver o negócio que seja à altura dele sempre.
Mas é claro que, no caminho, aparecerão algumas dificuldades. E Isaac Azar, proprietário do Paris 6, conversou com o Jornal de Negócios e esclareceu alguns pontos sobre a rede:
Dificuldades ao iniciar:
“A primeira dificuldade é que, para ser dono de um negócio estabelecido na rua, no Brasil, existe a questão da segurança. É por isso, decidimos abrir lojas fora de São Paulo e Rio de Janeiro que fossem dentro de shopping centers. Até em São Paulo já começamos a adotar essa medida de abertura. É uma maneira de preservar a segurança do cliente e da nossa equipe.”
Outra dificuldade para um negócio pode ser conseguir atender às diferentes cargas tributárias, mantendo os mesmos preços e as mesmas condições em todas as casas.
Brasil vs. EUA:
Dizer que no Brasil é mais difícil e nos Estados Unidos é mais fácil é um mito. Cada país tem suas dificuldades. O importante é aprender como lidar e superar essas dificuldades.
Plano de expansão:
O primeiro plano é solidificar nas praças em que já temos casas em funcionamento. Em paralelo iremos buscar aberturas de mercados próximos a essas praças. Caso não estiverem tão próximos assim, buscaremos regiões onde exista uma grande adesão à marca Paris 6. Por exemplo, iremos abrir em Curitiba, pois sabemos que a marca é forte por lá. Foi assim que fizemos em Brasília e hoje é um retumbante sucesso.
Marketing eficaz:
É o próprio segredo do Paris 6, que posso resumir em duas palavras: foco e determinação. Hoje somos uma das redes mais focadas do mercado e uma das que mais têm determinação. Comparativamente, posso colocar lado a lado marcas como Coca-Cola, McDonald’s e outras que se preocupam com o valor da sua marca e com que ela seja identificada. Você reconhece a marca de longe.
Redes sociais:
O acompanhamento das redes sociais é muito importante. Diria que é fundamental a atenção aos usuários dentro delas. O Paris 6 conta com mais de um milhão de pessoas em todas as nossas redes sociais. Entendemos como é importante acompanhar de perto as opiniões de cada um dos usuários que postam ali os seus comentários.
Fonte: Exame.
por GPME | jul 25, 2018 | Empreendedorismo
Se você jogar no Google “empreendedores que chegaram perto de falir”, vai se assustar com os nomes conhecidos que aparecerão. Os motivos são os mais diversos.
O CB Insights fez uma pesquisa com 101 startups que não deram certo e listou as 20 principais razões, como ter um produto/serviço que não resolve problemas reais do mercado ou não ter um time bem estruturado.
O ponto é: fracassar é mais comum do que falam por aí.
Empreender é uma empreitada de risco em que você está o tempo todo testando coisas. Inevitavelmente, você vai errar.
São várias jornadas até o empreendedor dominar um desafio, uma competência, um mercado. E é comum haver várias tentativas até acertar. Ofli Guimarães, Empreendedor Endeavor do Méliuz, por exemplo, teve 8 negócios até dar certo.
A Techcrunch tem um relatório sobre startups que se tornaram “unicórnios” e que mostra que quase 80% delas têm um cofundador que já teve algum negócio anterior.
“O que você faz depois de errar é o que separa o empreendedor da pessoa comum”, disse Bruno Balbinot, da AMBAR, em um painel do Scale-Up Summit. Para ele (e para muitos outros empreendedores), o erro é parte do processo evolutivo e você tem que usá-lo a seu favor.
E… o que você faz quando dá errado?
Em vez de ficar com aquela sensação de “eu não fui capaz”, tente ver o que você aprendeu e o que faria de diferente.
Diante de uma tomada de decisão que tenha dado errado, Fábio Di Giacomo, mentor Endeavor da Um%, provoca:
Quais foram seus pontos fortes? O que você fez que foi muito bom, independente do resultado alcançado?
Se você tivesse a oportunidade de viver esse momento novamente, o que faria de diferente?
O que você aprendeu com todo o processo?
Você acaba aprendendo uma forma que não funciona e fica cada vez mais próximo de uma que funcione.
O que todos os empreendedores que conhecemos que precisaram dar a volta por cima nos contam é: o importante é não cometer os mesmos erros de novo.
Fonte: RD Station
por GPME | jun 15, 2018 | Empreendedorismo
A Geração Z é definida por pessoas que nasceram entre 1998 e 2010 e, são conhecidas por ser a primeira geração “inteiramente digital” – isso porque já nasceram com o celular na mão e cresceram num mundo conectado – e são também conhecidos como “nativos digitais”. Sempre antenados à tecnologia, são usuários assíduos das redes sociais e consumem conteúdos online diariamente, em diferentes plataformas e, como é de se esperar, também têm expectativas mais altas que as das gerações passadas.
Mas você sabe como sua marca deve se comportar diante dos hábitos de consumo da Geração Z? Bom, um ótimo primeiro passo é entender as necessidades dessa geração e iniciar um relacionamento com ela para, assim, aumentar suas chances de sucesso nos anos que ainda estão por vir. Isso porque, até 2020, a geração dos nativos digitais representará 40% dos consumidores do mundo (dados da Fast Company), e segundo estudos da IBM, já possuem 44 bilhões de dólares em poder de compra – número que só tende a crescer conforme ficarem mais velhos e conquistarem autonomia financeira. Além disso, hoje eles já são responsáveis por influenciar em até 93% do planejamento financeiro da família.
Como os canais preferidos desse público são as redes sociais, eles já são acostumados a procurar tudo pelas redes – às vezes antes mesmo de recorrer ao Google. Procuram se relacionar com as marcas e empresas de forma integrada, não importando o canal, o que significa que já esperam ser atendidos por uma mesma marca através do Instagram, Facebook ou loja online, em uma experiência fluida e facilitada. Outro ponto importante é que, antes de qualquer compra, eles avaliam as críticas online, e varrem as mídias sociais em busca do feedback de outras pessoas. Por isso as empresas devem se atentar e investir em mais recursos para gerenciar e influenciar as opiniões – e possíveis feedbacks negativos – online, de modo que a empresa tenha visibilidade, criando consciência de marca e um relacionamento próximo com os clientes. Mas não se esqueça: a chave para estar próximo a este público é o relacionamento, e é a maneira como eles se sentem valorizados por cada marca que pode influenciar na decisão de compra.
GPME Expansão e Estruturação de Negócios.
por Anibal Maini | maio 30, 2018 | Empreendedorismo
Como consultor de empresas, tenho percebido certa obsessão dos empresários por “organização”. Alguns querem se organizar para crescer, outros querem se organizar para dar um passo importante e, outros, simplesmente para se tornarem mais organizados. Mas, será que eles não estão se esquecendo de algo?
Na maioria das vezes, ser mais organizado não significa ser mais lucrativo. Na verdade, em muitos casos, o excesso de controles acaba onerando a empresa com a demanda por mão de obra adicional, licenças de software, aumento de burocracia, atrasos no processo, etc.
Aqui na GPME, acreditamos que “mais vale uma bagunça lucrativa do que um prejuízo organizado”. Isso não significa que as informações básicas não precisem ser registradas e analisadas. Ter domínio sobre as contas a pagar e as contas a receber é obrigação de qualquer negócio, de qualquer ramo. Até mesmo por questões legais, existem vários registros que precisam ser executados e documentados.
No entanto, investir tempo e dinheiro em ferramentas de controle interno só é aconselhável quando há oportunidades de ganhos maiores que os custos despendidos. O grande segredo é identificar qual o ponto mais frágil da sua empresa. É ali que mora o perigo e é ali que devemos mirar.
Se uma empresa do ramo varejista comercializa milhares de itens, é imprescindível que se invista em instrumentos de controle de estoque para reduzir desvios e perdas. Se um e-commerce atende a centenas de clientes mensalmente, um sistema CRM (Customer Relationship Management) é essencial para conhecer melhor o perfil de cada um desses clientes, garantindo uma recompra mais eficiente. Se um prestador de serviços executa dezenas de projetos simultâneos, talvez um software especializado em gerenciamento de projetos possa evitar erros de execução, aumentar a qualidade dos serviços e permitir uma ampliação da capacidade de atendimento da empresa.
É importante esclarecer que, nem sempre, a implantação de um novo controle requer investimento. Além de existirem aplicativos gratuitos na internet, há várias opções de ferramentas manuais para aprimorar registros e aumentar a lucratividade do seu negócio.
Enfim, encontre o problema antes de procurar a solução e lembre-se: as soluções mais caras não são necessariamente as mais eficazes.
Leia também: Primeiros passos para abrir um negócio
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