por GPME | abr 14, 2018 | Empreendedorismo
Esta é uma dúvida muito comum entre investidores, empresários e empreendedores, quando há a possibilidade de expandir seus negócios: focar ou diversificar?
Primeiramente, precisaremos entender o conceito de risco e retorno. De forma bem simples, o retorno é o ganho conquistado, ou seja, o lucro gerado por determinado investimento. O risco é a possibilidade de não ganhar, ou, até de perder alguma fatia desse investimento. Portanto, quanto maior o risco, maior será o retorno, e, segundo os princípios básicos da administração financeira, o investimento bem sucedido é aquele que consegue encontrar o contrapeso ideal entre risco e retorno. Diversificar é isso, buscar esse equilíbrio. Mas, a diversificação é mesmo uma fórmula de sucesso?
Na GPME, somos defensores de uma filosofia própria, que diz o seguinte: “invista naquilo que você realmente é bom”. As suas habilidades têm que ser levadas em conta no momento de escolher onde aplicar seus recursos. A diversificação busca a média, e, quem aspira à média, estará sempre mais longe de realizar algo grandioso.
Se você é dono de um minimercado, invista na ampliação da sua loja, abra filiais para atingir novos territórios e garanta acesso a grandes marcas. Se você é conhecedor do mercado financeiro, invista em ações, fundos de investimento ou crie sua própria corretora de valores. Se você é um bom cozinheiro, pense em montar um restaurante, uma escola culinária, uma consultoria gastronômica ou se especialize para se tornar o chef de uma cozinha renomada.
Nem sempre a diversificação elimina os riscos. Ao buscar um novo ramo de negócio para diversificar risco e sazonalidade, lembre-se que você terá um longo caminho até adquirir as habilidades necessárias para se sobressair nesse novo segmento. E, enquanto estiver buscando essas aptidões, desviará seu foco do negócio principal, prejudicando seus resultados duramente conquistados.
Enfim, não seja um desesperado em busca de oportunidades. Foque naquilo que você acredita a as oportunidades aparecerão naturalmente. Faça bem feito, utilize sua força para tornar-se ainda mais forte.
Se você possui uma empresa familiar e vivencias os desafios rotineiros do seu negócio, fique com nossa matéria Empresa familiar: Principais desafios.
por GPME | mar 27, 2018 | Empreendedorismo, Gestão pessoal
Você é inteligente ou esforçado? Daniel Schwartz, CEO do Burger King, adora fazer essa pergunta em entrevistas de emprego. E para ele existe uma única resposta certa.
“É surpreendente o número de pessoas que me dizem: ‘eu não preciso trabalhar duro, eu sou inteligente’. Sério? Humildade é importante”, disse Schwartz em entrevista ao The New York Times.
Antes de assumir o cargo mais alto da hierarquia do Burger King, o executivo que hoje também é responsável pela Restaurant Brands International – rede que gere o Burger King – teve uma rápida ascensão em empresas do setor financeiro. Schwartz acredita que o segredo está em se esforçar, e não apenas ser inteligente e que, se você quer mudar alguma coisa, você precisa estar no mercado e estar cara a cara com as pessoas. Não é questão de apenas pegar o telefone e dizer às pessoas que você precisa fazer diferente, é ir até lá e fazer. Se você realmente se dedica, esse é um grande investimento de tempo para você. As pessoas apreciam isso, e estarão mais abertas a te ouvir.
A genialidade está em se esforçar, e ser apenas inteligente não é o suficiente. Você precisa arregaçar as mangas e estudar possibilidades e agir. Porque sabemos que não existe substituto para o trabalho duro. É importante continuar a trabalhar para que seu hoje seja melhor que seu ontem. Fazer isso te fará crescer em qualquer campo ou área, porque, no fim das contas, sabemos que a alegria e satisfação de ter superado um desafio compensa todo o trabalho duro e qualquer cansaço e desgaste gerado pelo caminho percorrido
por Pedro Horta | fev 28, 2018 | Empreendedorismo
Após o sucesso de grandes players com seus programas de assinatura, o modelo de negócio tem virado uma febre, despertando interesse de marcas que pouco exploravam o mercado digital.
A verdade é que o programa ou clube de assinatura nada mais é do que um modelo de venda recorrente, com faturas programadas, consolidando-se como uma potente ferramenta de fidelização de clientes.
Geralmente, a vantagem ofertada aos consumidores é um grande desconto em cestas de produtos ou pacotes de serviços como contrapartida ao compromisso firmado por um determinado período.
Os clubes de assinatura estão rompendo a barreira do mundo digital e o mercado de serviços tem adaptado seus modelos a esta nova modalidade de venda recorrente. Não é de hoje que as academias de ginástica oferecem descontos desproporcionais para “assinantes” de seus ciclos anuais de atividades. Redes de depilação e outros serviços estéticos, redes de alimentos funcionais e dietas também já aderiram ao modelo de assinaturas.
Aí mora um perigo! Nem tudo deve ser vendido por assinatura. Como Assim? Explico:
Para que um cliente se comprometa com períodos determinados de compra, o produto ofertado deve fazer parte do dia a dia dele. Obviamente, nós só vamos comprar frequentemente aquilo que consumimos também com frequência. Um clube de vinhos é ótimo para apreciadores da bebida, nem tanto para consumidores esporádicos. Parece óbvio, mas muitas marcas embarcam na febre de vender por assinaturas produtos com baixa repetição de compras pelos clientes e acabam fracassando com o modelo.
O desafio na implantação desta modalidade é que a ativação do modelo não é muito simples, exige cuidados e paciência com a operação financeira das assinaturas. Para que a cobrança recorrente seja ativada com sucesso, é necessário que haja uma perfeita interação de processos e tecnologia entre a emissão dos dados, o processamento bancário e as operadoras de cartão. A sincronização destas etapas que vão da venda propriamente dita, até o recebimento da mesma devem estar muito bem mapeadas para que não haja falhas no débito ou duplicidade de cobrança.
Ainda que o modelo seja testado com sucesso, é preciso entender que como em todo novo negócio, existe uma curva de aprendizado a ser considerada. Portanto, faz-se necessário conscientizar as pontas de vendas e ter uma estratégia de contingência, previamente traçada, para minimizar os problemas junto aos clientes finais. Mas, se fosse fácil, qualquer um faria.
por GPME | fev 20, 2018 | Empreendedorismo, Gestão
Para iniciar este assunto, primeiro é necessário entender que networking não é apenas conhecer pessoas, mas sim fazer contatos que possam trazer benefícios para ambos os lados.
Com o avanço do contato via redes sociais, hoje se torna muito mais fácil aproximar-se e estar em contato com alguém. Contudo, vale lembrar também que de nada vale apenas se conectar pelas redes sociais. Elas são ferramentas poderosas, sim, mas devem ser usadas para fazer contatos reais. Começar a seguir uma pessoa, adicioná-la a sua rede, mas sequer iniciar uma conversa, deve te fazer pensar: qual o benefício para você ou para pessoa? Ela pode até ter ideias bacanas e publicar textos que vão agregar conhecimento para você, mas, no entanto, não há networking.
Por outro lado, se você se utiliza desse meio para se conectar a alguém, por entender que a pessoa tem ideias e habilidades interessantes que se relacionam com o modo como você pensa ou com projetos que está produzindo, e então puxa uma conversa e vocês combinam um café, as coisas mudam. Você traz esse contato para o mundo externo e é assim que o networking de fato começa. Com o bate papo, podem surgir novas ideias, novas possibilidades e quem sabe até projetos em comum. Esse modo mais pessoal e tradicional de fazer seus contatos é, de fato, o que mais traz resultados, já que criar uma relação é uma maneira eficaz de divulgar e fazer o seu negócio crescer. As pessoas gostam de trabalhar com pessoas, e esta interação entre um e outro pode ser uma enorme vantagem.
Para construir uma rede bem feita, valem ainda algumas dicas mais simples, como: em palestras, cursos e eventos, procure conhecer novas pessoas e construa conversas interessantes. Se colocar em lugares onde é possível conhecer alguém pessoalmente e mostrar interesse pelo que tem a dizer, produz um resultado muito mais efetivo do que simplesmente uma troca de cartões de visitas. E não se esqueça: além de tudo, você também pode ser uma ponte de networking entre as pessoas que conhece.
por GPME | fev 1, 2018 | Empreendedorismo, Gestão
Quem quer ser um bom líder, busca informações que ajude a melhorar seus aspectos sobre tema. E já sabemos: com tanta informação disponível o tempo todo, não é só da sala de aula que saem bons insights sobre assuntos como este.
Partindo do ponto que hoje em dia a maioria das pessoas aproveita seu tempo livre especificamente assistindo a conteúdos da Netflix, nós separamos algumas séries que são ótimas para unir o útil ao agradável: relaxar na frente da tela e ter contato com questões como poder de influência, oratória desenvolvida e meios para busca de resultados da equipe, do que fazer ou não fazer para se tornar um líder melhor:
Grey’s Anatomy
A chefe da área de cirurgia, Miranda Bailey, tem uma habilidade essencial para todo líder: sabe delegar funções para sua equipe quando percebe que alguém do time pode desempenhar a atividade melhor do que ela.
A vantagem dessa característica é que ela permite a descentralização e dá maior autonomia aos subordinados para que eles obtenham êxito em suas atividades, segundo o especialista.
Mindhunter
O tópico chave aqui é poder da influência, o principal artifício utilizado pelos agentes do FBI Bill Tench e Holden Ford para interrogar assassinos. A série é baseada no livro de John E. Douglas (1996) e mostra como eles conseguem traçar um perfil de motivação de assassinos em série e psicopatas. Saber influenciar pessoas é uma característica importante, pressupõe o entendimento do que se passa na cabeça do outro e isso melhora a comunicação. Ajuda a passar uma ideia dentro da equipe ou para construir networking, segundo o sócio do Grupo Master Mind Brasil.
Breaking Bad
É claro que as atividades ilícitas desenvolvidas por não são exemplo para ninguém, mas particularidades da história à parte, o que é interessante é a solução de problemas em cenários desafiadores. Bons líderes enxergam oportunidades de crescimento e maturidade frente a problemas e desafios, que constantemente surgem. Saber resolver problemas é um diferencial de liderança e pode exigir uma dose extra de inteligência emocional para lidar com situações de pressão, na visão do especialista.
How to get away with murder
A advogada e professor Annalise Keating é uma líder rígida que sabe extrair o melhor de sua equipe. Eduardo Mendes lembra que há uma diferença entre gestão e liderança. Enquanto orçamento, metas e recursos são próprios da gestão, o foco do líder são as pessoas. Sua missão é organizar a equipe de forma a facilitar o alcance de resultados satisfatórios. A série tem como protagonista Viola Davis, que interpreta a advogada e professora Annalise Keating. O perfil da personagem é a rigidez com que lidera sua equipe, mas, ao mesmo tempo, tem a capacidade de extrair o melhor de cada um.
Dr. House
House pode ser um exemplo do que não fazer em cargo de liderança.
Tecnicamente brilhante, o médico Gregory House peca pela sua inflexibilidade, mau humor, arrogância e falta de traquejo social.
Uma das regras mais importantes para um bom líder é ter inteligência emocional, de acordo com Mendes. Trata-se da a capacidade para desenvolver e reconhecer as próprias emoções e as dos outros.
Quanto mais hábil no relacionamento interpessoal mais motivação e comprometimento da equipe ele vai conseguir obter, segundo ele.
por Anibal Maini | dez 22, 2017 | Empreendedorismo
Imagine que após anos de dedicação ao trabalho, o empreendedor se dá conta de uma situação: a empresa passa por um momento difícil e talvez precise fechar as portas. Quando isso acontece, é muito comum que não se saiba o que fazer, e para te ajudar a entender melhor como agir, trazemos aqui um novo assunto para discutirmos: e se a empresa acabar? O que fazer?
Primeiro, é necessário pensar positivamente e, principalmente, observar quais erros te levaram a este ponto. Costuma ser exatamente neste momento, em que tudo parece estar contra, que o empreendedor encontra energia, perseverança e ensinamentos para seguir em frente e, às vezes, descobre até como recuperar o seu empreendimento. Mas é preciso entender que os negócios têm de se reinventar a todo momento para manter-se no mercado, pesquisando tendências e atentando-se às inovações do seu segmento. E, mesmo quando o negócio de fato acabar, é preciso estar atento a novas oportunidades, não se abater com o fracasso e utilizar-se dos erros cometidos para começar novamente.
O que importa é entender que situações adversas podem ser uma porta aberta para trilhar novos caminhos, que tragam bons resultados e verdadeiro retorno ao seu investimento de dinheiro e tempo.
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