O prisioneiro do próprio negócio

O prisioneiro do próprio negócio

Nem sempre abrir o próprio negócio é reflexo de uma vida mais livre e aumento de renda imediato.

Com o crescimento do mercado consumidor nos últimos anos, muitos brasileiros ficaram tentados a iniciar um negócio próprio. O assunto “abrir uma empresa” tornou-se comum nas rodas de amigos e reuniões de família.
Contudo, a maioria das pessoas se esquece que gestão de empresa requer muito mais responsabilidade e tempo, comparado a um emprego comum. É nesse ponto que a liberdade tão sonhada esvai-se, e dá lugar a preocupações, dívidas e compromissos antes inexistentes

Outro fator que motiva aventureiros a entrarem de cabeça no mundo empresarial, é a possibilidade de aumento de renda. É outro erro comum, pois pequenos negócios dificilmente conseguem superar os salários de bons empregos, ou fazer com que investimentos tenham resultados imediatos, e são com pequenos negócios que essas pessoas iniciam sua participação no mercado.
Há ainda, aqueles que confundem seus hobbies com negócios e transformam um antigo prazer em sacrifício. Gostar de frequentar bares é bem diferente de ser proprietário de um bar, mas essa realidade só é visualizada tarde demais, quando se percebe a desagradável obrigação de limpar uma cozinha pela manhã, cuidar das contas a pagar à tarde, e ainda ter disposição à noite para atender clientes exigentes, num ambiente onde todos se divertem e você trabalha.

Uma empresa não surge da simples vontade de se livrar do seu chefe. Uma empresa nasce a partir da oportunidade de uma oferta às demandas sociais reprimidas ou mal supridas por outras empresas. Empreender não é uma diversão, e sim uma forma de solucionar alguma carência da sociedade, seja no papel de empresário ou de colaborador. Descubra o seu papel e seja feliz.

Febre Alta

Febre Alta

Um dia desses um amigo me disse: “vou criar uma rede de franquias“. Para minha surpresa, quando perguntei de que franquia se tratava, ele me respondeu que ainda estava pensando. Foi como se ele me dissesse que teria um neto antes mesmo de ter o primeiro filho.

A verdade é que o termo franquia entrou na moda e vem sendo interpretado de forma equivocada desde então. O movimento franchising nada mais é do que a expansão de um negócio consagrado por meio da sua replicação através da transferência técnica de know how. Porém, diversos empresários estão inventando franquias tentando salvar seus negócios ou mesmo aproveitando uma maré oportunista.

E quem paga esta conta é o franqueado, representado em sua maioria por inocentes indivíduos que investem todas suas economias em uma iniciativa empreendedora, teoricamente menos arriscada. Mas a expansão de negócios não funciona simplesmente assim. Se olharmos para as estatísticas, veremos que cerca de 80% das empresas no Brasil encerram suas atividades em até 5 anos. Em contra partida, apenas 15% das franquias fecham as portas no mesmo período. Estes números demonstram claramente que é melhor investir em algo consagrado do que apostar no novo. Entretanto, o que vemos são empresas com pouquíssimo tempo de mercado e baixos índices de lucratividade que já se aventuram no universo de franquias, vislumbrando comercializar unidades por todo o país. Assim, é preferível investir na primeira unidade franqueada de uma marca consolidada há anos do que apostar em fenômenos incertos.

Se você leitor já visitou algum evento de franquias, com certeza se deparou com estruturas profissionais e foi recebido da forma mais elegante possível por pessoas com alto poder de convencimento exibindo promessas de retorno financeiro extremamente atrativas.

Não acredite em tudo que você vê.
O teatro dos franqueadores é muito maior do que o reflexo dos números.

Não acredite em tudo o que você ouve. As maiores marcas possuem o setor comercial mais forte, são as que mais vendem franquias, mas também as que geram o maior número de insatisfações.

Não acredite em tudo o que você lê.
Manuais, circulares e contratos são essenciais, mas estão longe de serem garantias de viabilidade financeira de um negócio.

Melhor uma bagunça lucrativa do que um prejuízo organizado.

Ao escolher uma franquia, acredite em você, no seu feeling empreendedor e principalmente na sua capacidade de transformar projetos em realidade. Acredite na franquia como um trabalho e não como uma aposentadoria.
Enfim, o mercado atual de franquias é uma febre, mas cuidado, febre alta pode ser perigosa.

O remédio para ter uma boa administração de redes de negócios é saber como gerir e expandir com resultados, e disso nós entendemos. Entre em contato com a GPME e saiba como direcionar seus esforços e investimentos para o lugar certo.

Empreender não é só ter uma boa ideia

Empreender não é só ter uma boa ideia

Segundo a definição de Valério Dornelles, da Tecno Logys, “empreender é ter vontade de realizar. É você não ficar contente em apenas ter ideias, e sim de colocá-las em prática“.

Você quer saber como se tornar um empreendedor? A primeira dica é: não basta apenas ter uma boa ideia. É um processo que exige esforços e muita energia, porque empreender é aceitar desafios, seja em relação ao seu negócio ou à sua vida pessoal. Mas empreender é, principalmente, fazer o que você gosta e ser feliz com essa escolha.

Quando se trata de negócios, é preciso tomar alguns cuidados. Para abrir uma empresa é preciso estar acordado e atento tanto a si, como também à sua empresa e ao mercado. Vamos partir para um exemplo: se você quer construir uma casa, vai precisar comprar um terreno, contratar engenheiro, arquiteto, paisagista e decorador. Você contrata pessoas capacitadas para cuidar de serviços que você sabe que não daria conta de fazer sozinho. Mas por que essa lógica de raciocínio muda na hora de construir um negócio? A sua empresa é você, mas será que você tem as competências necessárias para lidar com todos os processos – que são muitos – sozinho? É por isso que cerca de 66% das empresas fecham as portas com menos de 2 anos de existência, porque os empresários assumem o risco sem antes se preparar.

Por isso, reafirmamos que empreender não é só ter uma ideia, mas é a capacidade de preparar-se para colocá-la em prática. É encontrar meios e concentrar esforços para fazer o seu empreendimento acontecer, com uma gestão que traga resultados positivos.

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