por GPME | ago 7, 2021 | Empreendedorismo
Os espaços tradicionalmente ocupados por mulheres no empreendedorismo estão mudando. A máxima “lugar de mulher é onde ela quiser” nunca esteve tão próxima da realidade. A transformação do cenário empreendedor no Brasil aponta não somente para um aumento do número de mulheres como donas de negócios, mas também mostra como novas áreas estão sendo exploradas por elas.
Conheça algumas das grandes empreendedoras do Brasil, como elas alcançaram seu lugar ao sol e como conquistar novos espaços dentro do empreendedorismo.
Grandes nomes, grandes mulheres
Quando o assunto é empreendedorismo feminino no Brasil, para muitas pessoas o nome que vem à mente é de Luiza Trajano, que comanda a rede de varejo Magazine Luiza e outras empresas integradas ao Grupo Magalu.
A empresária formada em direito alcançou um patamar considerado raro para mulheres, principalmente nessa área de atuação. Luiza transformou sua vida e a empresa, iniciada por seus tios em 1957 numa das maiores empresas de capital aberto do país.
Mas ela não está sozinha. Apesar de, segundo o relatório especial do SEBRAE sobre empreendedorismo feminino no Brasil mostrar que a maior parte das mulheres donas de negócios estão envolvidas predominantemente em atividades relacionadas à beleza, moda e alimentação, outros grandes nomes se destacam em outras áreas.
A japonesa naturalizada brasileira Chieko Aoki é a CEO e fundadora de uma das maiores redes de hotéis do Brasil, a Blue Tree Hotel. Ela atuou no ramo de hotelaria nos Estados Unidos e em países da Europa e Ásia. Em 1992 ela voltou ao Brasil para iniciar seu próprio negócio. Hoje ela é uma das executivas mais renomadas do Brasil.
Outro nome importante nesse cenário é de Raquel Maia, primeira mulher a chegar ao cargo de CEO da Lacoste no Brasil. Raquel se formou em Ciências Contábeis e fez especializações na Universidade de Harvard.
No ano de 2000 ela foi contratada pela Tiffany & Co. para chefiar a unidade brasileira. Em 2010 passou a trabalhar na joalheria Pandora, ocupando o cargo de CEO na filial no Brasil e posteriormente conquistou o cargo de CEO na Lacoste Brasil.
O que essas mulheres têm em comum, além da vontade de alcançar um nível elevado no ambiente empresarial, é o conhecimento sobre sua área de atuação. Para saber mais sobre isso, algumas pontos são muito importantes.
Como chegar ao topo
O primeiro passo para fazer com que seu negócio se torne uma grande empresa é conhecer o mercado em que o empreendimento está inserido. É necessário procurar as dores do público-alvo e trabalhar para sanar esses problemas de uma forma eficiente.
Mas não adianta ter uma ideia incrível sem pensar em formas inteligentes de colocá-la em prática. As viabilidades econômica e operacional andam de mãos dadas com sucesso do negócio. Se o projeto não entrega e não tem lucro, ele não vai conseguir ficar de pé por muito tempo.
Se você já estiver pronta para avançar, tendo analisado seu mercado e sua clientela, não descanse! Procure sempre formas de otimizar processos e melhorar a forma como seu produto é percebido pelo público. Uma marca forte é construída com base em entrega de qualidade e fidelização dos consumidores.
Por fim, tenha em mente que a gestão financeira deve estar sempre em dia. Uma empresa saudável consegue arcar com seus gastos, beneficiar seus donos e lucrar o suficiente para sempre investir em melhorias e ampliações.
Texto: Nicole Medeiros – Consultora GPME
por GPME | ago 11, 2020 | Empreendedorismo
Durante períodos de recessão econômica, muitos empreendedores promovem a redução de custos para manter os negócios funcionando. Nesse processo, eles conseguem otimizar suas operações reforçando as boas práticas e aprendendo a produzir melhor com menos, criando empresas mais enxutas e eficientes.
No entanto, essa iniciativa para organizar a empresa não deve ser feita ao acaso, sem considerar os impactos a longo prazo. O corte de custos generalizado e indisciplinado pode abalar as bases de sua companhia, minando as vantagens estratégicas do seu negócio, limitando a capacidade de aproveitar novas oportunidades de mercado e de aumentar os lucros.
Neste artigo, reunimos algumas dicas para você otimizar recursos e aprimorar processos de sua empresa a partir de ações estratégicas para a reduzir os custos. Vamos conferir?
Como adotar a redução de custos em sua empresa?
Aqui estão algumas soluções a serem consideradas no momento de desenvolver um plano estratégico para gerenciar os custos do seu negócio.
Procure aumentar a eficiência operacional
O primeiro passo para otimizar os custos começa a partir de uma observação atenta de todos os aspectos de seu negócio, reexaminando a equipe, os processos e a tecnologia investidos. Conheça alguns fatores que devem ser analisados durante essa fase:
- aproveitamento do potencial da equipe — as pessoas certas nos lugares certos, realizando os trabalhos certos;
- existência de barreiras que dificultam o fluxo de trabalho eficiente;
- oportunidades disponíveis para otimizar e automatizar os processos;
- aproveitamento do potencial das inovações tecnológicas.
Enxugue os custos essenciais
Se nossa primeira dica ajuda você a construir um plano de corte de gastos a longo prazo, ela deve ser incorporada a esta estratégia, trazendo os primeiros resultados em pouco tempo. Você certamente tem uma lista das principais despesas do negócio, certo? Veja se é possível reduzi-la, criando medidas que contribuam para a saúde financeira da empresa.
Quer alguns exemplos? Caso o seu negócio esteja em um imóvel alugado, que tal buscar uma renegociação com o locatário? As ligações estão caras e a internet tem deixado a equipe na mão? Consulte os planos empresariais que oferecem serviços de telefonia e internet com melhor custo-benefício. É possível até reduzir os custos das reuniões presenciais adotando a videoconferência.
Controle suas compras
Manter o controle das compras é outra solução necessária para reduzir custos. Tudo começa por uma seleção criteriosa de seus fornecedores, para que seu negócio tenha à disposição os serviços e insumos necessários de qualidade com um melhor custo-benefício.
Para criar um fluxo de compras eficiente, você também pode seguir essas dicas:
- elabore uma lista de fornecedores e produtos: quais mercadorias e matérias-primas são essenciais para seu negócio? Divide o contato desses fornecedores em categorias, como “insumos” ou “material para escritório” também a ajuda a identificar onde há maior necessidade de refrear custos;
- monte uma rotina para solicitações: o ideal é que apenas algum setor ou pessoa seja responsável por todas as compras. Os outros setores podem solicitar a esse responsável a requisição de materiais. Isso ajuda a acompanhar cada pedido, evitando gastos desnecessários;
- faça cotações: selecione um número de fornecedores e peça a cotação do produto ou serviço sem deixar de fora informações sobre prazo de entrega, frete e descontos. Assim que receber as respostas, reúna tudo em um único documento e compare os valores;
- documente: um dos segredos da gestão de compras eficiente é manter todas as informações documentadas para facilitar a procura por soluções que otimizem esse processo.
Crie uma cultura de redução de custos
Convide a sua equipe para construir uma cultura de corte de custos para melhorar a eficiência da sua empresa. Como se encontram na linha de frente dos seus negócios, eles estão na melhor posição para identificar áreas em que os custos possam ser reduzidos com um impacto mínimo em suas operações.
Adote as metodologias ágeis
As metodologias ágeis são uma ótima solução para você otimizar a produtividade, aumentar os lucros, inovar os processos e reduzir custos, tornando sua empresa mais competitiva. Descubra quais são e como funcionam essas ferramentas.
Agile
A metodologia Agile tem como objetivo principal tornar a gestão dos negócios e projetos mais ágil e adaptada às transformações constantes do mercado, dos processos e dos consumidores. Existem algumas tendências que têm sido aplicadas em diversos negócios, como o sistema Kanban. Ele pode ser utilizado durante qualquer fase de seu negócio, como para acompanhar o desenvolvimento de um projeto para a redução dos custos.
Você precisa de um quadro e três colunas com os tópicos: “a fazer”, “em desenvolvimento” e “feito”. Descreva as atividades em cada coluna em post-its e vá alterando as posições do quadro de acordo à medida que o trabalho for realizado.
Lean
Também dentro das metodologias ágeis, o Lean é um recurso essencial para os empreendedores que precisam eliminar os excessos na empresa. Seus pilares são: melhoria contínua, aumento da produtividade, redução de custos e compartilhamento de informações.
Aliando questões relacionadas à gestão, à tecnologia e ao marketing, essa metodologia ágil também permite que você entregue mais valor ao seu consumidor final.
5W2H
Essa ferramenta funciona como uma espécie de bússola que permite construir um passo a passo do planejamento estratégico da empresa. Por isso, é uma excelente alternativa para a construção do seu plano de ação para reduzir os custos.
5W2H é a sigla que representa os “Ws”e os “Hs” que indicam, respectivamente: what (o quê?), why (por quê?), where (onde?), when (quando?), who (quem?) how (como?) e how much (quanto custa?).
Ao responder a essas questões durante o seu plano de ação, você deve se concentrar em encontrar soluções duradouras e objetivas, que possam ser executadas sem a necessidade de muitas medidas corretivas pelo caminho. Além disso, evite se prender às primeiras ideias. Ao pensar em diferentes abordagens para a solução analisada, é possível melhorar o sucesso da ação.
Espinha de peixe
Também conhecida como Diagrama de Ishikawa, essa metodologia ajuda uma gestão de negócios mais eficiente. Uma das vantagens dessa ferramenta é que ela fornece uma conexão clara sobre o efeito observado (os custos elevados, por exemplo) e os fatores que contribuem para ele.
As “espinhas” principais indicam as causas primárias do problema. Elas partem de seis categorias, também conhecidas por 6 Ms: mão-de-obra, máquinas, materiais, meio ambiente, métodos e medidas. O uso de maquinário obsoleto pode ser uma causa para o desperdício de matéria-prima que impacta os custos de produção, por exemplo. Já as ramificações representam as causas secundárias. Para construir seu diagrama, você precisa:
- definir o problema que precisa ser resolvido;
- reunir a equipe e tentar entender por que determinado problema aconteceu;
- criar uma lista com as ramificações de causas primárias e secundárias;
- analisar as evidências até chegar à causa principal do problema;
- desenvolver um plano de ação para eliminar ou reduzir os feitos dessa causa-raiz.
Invista em um serviço de consultoria
A GPME desenvolveu um modelo de consultoria de negócio exclusivo, voltado para a realidade das pequenas e médias empresas. Trabalhamos de forma integrada com as áreas de Operação, Pessoas, Marketing e Finanças em projetos de recuperação, estruturação ou expansão. Assim, as soluções da GPME podem ajudar você a reduzir custos e maximizar os lucros em qualquer fase de seu negócio.
Com o planejamento certo, é possível implementar uma redução de custos eficiente em sua empresa, promovendo a otimização dos recursos e melhoria dos processos. Lembre-se ainda de que, se precisar de ajuda para resolver esse problema, a GPME está à sua disposição com soluções objetivas e que vão transformar o seu negócio.
Entre em contato conosco e descubra a solução ideal para a sua empresa reduzir os custos e aumentar a lucratividade!
por GPME | jul 8, 2020 | Destaque Blog, Empreendedorismo, Gestão
Saiba neste texto como encarar os novos desafios do mercado no pós-pandemia.
Já se passaram cerca de 3 meses desde a implantação das primeiras restrições de circulação de pessoas e abertura de empresas no Brasil devido à pandemia do novo coronavirus.
Nesse período as empresas nacionais precisaram realizar mudanças drásticas no seu funcionamento a fim de se adequarem ao novo normal.
Com a proibição da circulação de pessoas nas ruas o que se viu inicialmente foi uma queda vertiginosa nas vendas das empresas de alimentação e varejo, uma paralisação completa dos setores de turismo e hotelaria e a necessidade de readaptação rápida no modus operandi de empresas prestadoras de serviço e escritórios executivos.
A indústria, como um dos principais motores da economia, se viu num ambiente de incerteza sem precedentes quanto ao volume de produção.
Aliás, incerteza é o que define a maioria dos pensamentos dos empreendedores do país nesse momento.
O cenário atual
Até a tão esperada invenção e comercialização da vacina e consequente imunização da população contra o vírus, o cenário econômico apresentará oscilações e necessitará ser analisado com mais cuidado do que nunca.
Porém, soluções estão surgindo por todos os lados e empresários espalhados por todo o planeta estão conseguindo navegar em meio à crise tendo o mínimo de impacto negativo em seus resultados.
Soluções tecnológicas que há tempos vinham sendo desenvolvidas e testadas viram nesse cenário a oportunidade ideal de serem lançadas no mercado.
Digitalização das empresas, estratégias de atendimento mais eficientes, redução de custos desnecessários e tantas outras melhorias que eram deixadas de escanteio há anos se tornaram fatores indispensáveis para a sobrevivência dos negócios nesse período.
E o mais interessante de se observar nesse momento é que grande parte dessas melhorias vieram para ficar e serão o “novo normal” a partir de hoje.
Apesar de todos os acontecimentos negativos que estão relacionados à quarentena, dela também surgirá uma sociedade mais humana e com uma consciência do coletivo muito mais apurada.
Isso exigirá que o ambiente empresarial siga também esse propósito.
Como importantes braços da sociedade, podemos esperar empresas mais eficientes, mais preocupadas com o social, com o planeta e, por que não, lucrativas?
Te convido nesse texto a mudar um pouco o foco do pensamento dos problemas do dia a dia e enxergar as possibilidades que o futuro nos traz.
Expandir nossa compreensão do modelo de negócio adotado atualmente e nos encarar mais como solucionadores de problemas do que como vendedores de qualquer coisa.
Produtos ficam obsoletos, serviços se tornam desnecessários, mas os problemas sempre existirão e sempre haverá alguém disposto a pagar para que eles sejam resolvidos.
Com base nas tendências observadas no mercado global, abordaremos abaixo como os principais players do mercado estão encarando as adversidades e saindo na frente na busca por resultados positivos no cenário pós pandemia.
Mudanças no atendimento ao cliente
Uma das principais mudanças enfrentadas nas empresas foi a readaptação de sua estrutura de atendimento, na grande maioria das vezes realizada de forma presencial.´
No ramo da alimentação, aplicativos como Ifood, Rappi e Uber Eats se tornaram primordiais para o atendimento de clientes, visto que é um dos ramos considerados não essenciais e foi vetado o recebimento de clientes em sua estrutura física.
Nas empresas do mundo corporativo o que se observou foi uma demanda absurda por aplicativos de vídeo chamadas para suprir a necessidade das reuniões presenciais.
O varejo desenvolveu novas formas de se atender o cliente sem a necessidade de ter um ponto de venda físico, se utilizando de canais como o e-commerce, entrega em domicílio e possibilidade do take away.
Adaptações no mercado de trabalho
O mercado de trabalho foi impactado fortemente pela popularização do trabalho remoto.
Visto com preconceito e como possível vetor da baixa produtividade por várias empresas anteriormente, o home office se mostrou necessário em meio à quarentena e tem tudo para continuar sendo no pós-crise.
Poder realizar suas tarefas de casa, administrando seu próprio tempo e mantendo contato virtual com seus líderes e colegas teve impacto positivo em grande parte das organizações que o adotaram.
Para adotar o regime de home office foi necessário uma adaptação rápida tanto do empregado quanto do empregador.
O isolamento também exigiu dos líderes metodologias cada vez mais ágeis e flexíveis para acompanhar as metas e desempenhos dos funcionários longe da empresa.
Essas mudanças pautarão o novo mercado de trabalho, valorizando funcionários com alta adaptabilidade a novos ambientes, flexíveis perante a mudanças e proativos para realizarem seu trabalho sem a necessidade da cobrança constante.
Mudanças na educação no novo normal
Com a proibição da circulação de alunos em escolas, cursos e faculdades, o ramo da educação sentiu a necessidade de se utilizar de outros meios para entregar o ensino à população.
E o meio mais utilizado foi o EAD (ensino a distância), que já vinha em franca ascensão nos últimos anos.
A possibilidade de entregar ensino de qualidade em qualquer ponto do mundo através de uma plataforma online e respeitando as limitações de horário do aluno é, de fato, uma vantagem competitiva extremamente relevante que os órgãos educacionais que dispõem do serviço de
EAD têm sobre os que ainda não se adaptaram ao meio digital.
Escolas e faculdades que estavam obsoletas na área sentiram graves impactos e a tendência é que ele se agrave cada vez mais futuramente.
Nicho da saúde
Uma das mais notáveis e tristes consequências da pandemia do coronavírus é a superlotação de hospitais e unidades de pronto atendimento em todo o Brasil.
O necessário foco de atendimento aos pacientes mais graves e a restrição da circulação de pessoas nos ambientes hospitalares em vista de evitar a contaminação privou grande parte da população dos atendimentos mais básicos e considerados “de rotina”.
Para suprir essa necessidade, observa-se uma crescente na disponibilidade de atendimentos médicos, de fisioterapeutas e enfermeiros no meio online, a também chamada telemedicina.
Dessa forma o paciente consegue ter acesso à consultas e orientações médicas no conforto do seu lar, evitando o deslocamento e contato físico com outras pessoas.
Conclusão
O mundo pós pandemia não será mais o mesmo. Com o novo estilo de vida surgirão novas necessidades e das novas necessidades surgirão novos mercados.
A capacidade de adaptação dos negócios será decisiva nessa mudança de realidade e pode significar o sucesso ou o encerramento da sua empresa.
Quer conhecer as principais adaptações necessárias à sua empresa para o novo normal?
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Texto: Matheus Lopes – Consultor de negócios GPME
por GPME | jul 1, 2020 | Empreendedorismo
Ter um negócio lucrativo é o sonho de todo o empreendedor. Afinal, uma empresa é constituída com a finalidade principal de gerar resultados para aqueles que dedicaram seu tempo, dinheiro e assumiram todo o risco inerente a sua atividade.
Entretanto, esse nem sempre é um caminho simples de ser seguido. O empresário precisa adotar uma série de estratégias e métodos para fazer com que seu empreendimento cresça e gere os resultados esperados.
Neste artigo, mostraremos algumas dicas que você deve adotar para conseguir criar um negócio, verdadeiramente, lucrativo. Acompanhe!
Conheça o seu mercado
O primeiro passo para ter um negócio lucrativo é entender profundamente como funciona o seu mercado. Essa etapa de um empreendimento é necessária para verificar se o seu produto ou serviço terá uma boa aceitação no setor em que pretende atuar.
No meio empresarial existe um ditado popular que afirma que não é possível vender gelo no Alaska. Isso é verdade, mesmo sendo uma abordagem muito generalista. A sua análise deve abranger questões mais aprofundadas para identificar o perfil dos potenciais consumidores, bem como, os concorrentes que já estão em atuação.
Outro ponto interessante a ser observado é a barreira de mercado. Ou seja, qual o nível de dificuldade que um outro empreendedor terá para entrar no mesmo segmento que o seu e se tornar um concorrente. Nesse caso, você deve criar mecanismos de diferenciação para definir uma solução única que só é encontrada em sua marca.
Tenha um público alvo bem definido
Depois de analisar o mercado e identificar a necessidade pelo seu produto, bem como, dificultando a barreira de entrada de outros empreendedores, é hora de dar o próximo passo. Muitas pessoas se esquecem disso, porém, é fundamental definir um público alvo para o seu negócio.
Basicamente, você deve identificar quais são as pessoas que têm mais chances de consumir as suas soluções. A partir desse ponto, deve direcionar todos os seus esforços de marketing, produção de conteúdo de mídias sociais e demais divulgações para atingir, especialmente, essas pessoas.
Assim, você evita o desperdício com publicidade voltada para um público que não tem interesse nos seus produtos e serviços. Dessa forma, atinge um número de potenciais consumidores consideravelmente maior, podendo fechar mais vendas e aumentar o seu lucro.
Para você entender como isso funciona, vamos ilustrar com um exemplo clássico. Uma empresa que comercializa produtos masculinos, por exemplo, terá mais chances de atingir o seu público alvo se inserir suas campanhas de marketing em programas de veículos, futebol e outros assuntos que têm audiência predominantemente masculina.
Assim, você elimina uma grande massa da população que não tem interesse por aquela solução. E, dessa forma, direciona toda a sua comunicação para um público em especial.
Crie uma persona
Existe uma estratégia muito interessante e que tem relação direta com a definição do seu público alvo. Basicamente, significa personificar as principais características, sonhos, desejos, medos e anseios do seu público em um individuo hipotético que é chamado de persona.
Nesse caso, você terá que criar um personagem, de fato, com sua respectiva idade, interesses, hobbies, nível escolar, gênero, entre outros aspectos. Fazendo essa definição, além de facilitar a comunicação, também é possível criar, de forma mais estratégica, novas soluções para oferecer para os seus clientes.
Avalie constantemente a qualidade de suas soluções
Além da criação de novos produtos ou serviços, para ter um negócio lucrativo é fundamental que essas soluções sejam verificadas periodicamente. O objetivo disso é garantir que esses itens estejam sempre no nível de qualidade esperado pelos seus clientes.
Geralmente, isso começa a ser feito somente no momento em que as vendas caem. Porém, quando um negócio chega a este ponto é muito provável que a credibilidade da empresa já esteja severamente prejudicada.
Por tanto, essa avaliação deve ser feita com certo grau de periodicidade, podendo ser mensal, semanal ou, até mesmo, anual. Essa escolha depende do tipo de produto que você disponibiliza no mercado.
Tenha atenção à questão financeira, fiscal e contábil
Saindo um pouco do assunto de vendas, definição de público alvo e divulgação, é importante ter atenção a outro detalhe crucial. Este pode, inclusive, prejudicar muito a lucratividade dos empreendedores que não se atentam a isso: os controles financeiro, contábil e fiscal.
Controlar as finanças de um negócio permite que o gestor tenha a real noção da sua capacidade financeira. Assim, é possível verificar a necessidade de capital de giro e a possibilidade de reinvestimento de receitas geradas.
Já na área contábil e fiscal, é importante que o gestor dê a devida atenção a este ponto e conte com a ajuda de profissionais especializados para evitar descumprir alguma norma. Caso contrário, pode incorrer em multas e sanções. Contadores especializados podem ainda fornecer informações preciosas sobre diversos fatores do seu negócio que impactam a sua lucratividade.
Faça um bom controle de receitas e gastos
Também é importante que você tenha um bom controle de todo o recurso que entra e sai do seu negócio. Com esse tipo de gestão é possível saber quais são os custos e despesas que estão drenando a capacidade financeira do seu empreendimento,. Assim, fica mais fácil tomar decisões que impactarão na redução de gastos e, consequentemente, podem potencializar os lucros.
Conte com a ajuda da tecnologia
Por fim, nenhuma dessas estratégias será possível ser implementada sem o auxílio das ferramentas tecnológicas que existem hoje. Desde a análise de mercado, até a gestão dos recursos que entram e saem da sua empresa, é necessário usar da tecnologia para que tudo funcione de forma satisfatória.
Atualmente, é muito difícil que um negócio prospere sem utilizar, pelo menos, o mínimo necessário para gerir o empreendimento. Sendo assim, é fundamental utilizar sistemas de gestão integrada, ferramentas para controle financeiro, gestão de estoque, entre outros.
Além disso, para ter um negócio lucrativo, você precisa contar com serviços especializados de uma prestadora de serviços como a GPME. Juntos, podemos te auxiliar na interpretação de todas essas dicas, focando sempre no aumento de receitas e redução de despesas.
Se você gostou destas informações e quer saber um pouco mais sobre essas soluções, entre em contato conosco. Nossa equipe especializada está pronta para receber suas dúvidas e solucionar quaisquer questionamentos que possam existir sobre este processo.
por Pedro Horta | maio 4, 2020 | Empreendedorismo
Novo Normal. Esta é a expressão da moda para definir como serão nossos dias pós-pandemia.
Muitos clientes me perguntam sobre o que vai acontecer com o mundo, como será o comportamento de consumo e quais as perspectivas para as suas empresas.
Claro que não temos a resposta exata, mas uma coisa que posso afirmar é que a definição do seu futuro empresarial está diretamente ligada à sua reputação.
Reputação… sério?
Um momento turbulento como este e você quer preservar minha reputação?
Eu explico.
Reputação empresarial é a imagem que seus stakeholders (clientes, fornecedores, funcionários, parceiros comerciais etc.) carregam a seu respeito.
Esta imagem leva anos pra ser construída, mas pode ser destruída em segundos. Uma série de postagens, publicações e ações de marketing não são suficientes para criar a sua marca, mas uma comunicação infeliz fazendo festa na hora errada, pode afastar clientes pra sempre da sua vida.
Em momentos de crise, a sensibilidade do julgamento aumenta consideravelmente, porque você e sua empresa são postos à prova e convidados a se posicionarem sobre questões complexas. E neste contexto o seu RISCO REPUTACIONAL também se eleva significativamente.
Este ativo intangível chamado reputação é muito negligenciado na área de marketing, mas cresce a cada dia na cabeça dos consumidores. A compra consciente de produtos e serviços já é uma tendência.
Em meio a uma Pandemia onde todos parecem ter aprendido sobre interpretação de gráficos cartesianos e achatamento de curvas e onde brotam especialistas de rede social banhados em extremo radicalismo em suas defesas, temos que ter um cuidado maior com o que pregamos e também com nossas omissões.
Pessoas vão te julgar se você defender o #fiqueemcasa e vão contra argumentar com o #obrasilnaopodeparar. E vice versa. A discussão se vamos morrer de fome ou de COVID chegará até você e o seu posicionamento não vai agradar todos os lados.
E aí? Como você deve se comunicar e se posicionar em situações complexas para preservar sua reputação?
Vou te dar três dicas valiosas:
1. Propósito
Não faça pensando na reputação, faça alinhado com seu propósito.
Uma empresa com propósito forte, geralmente sai na frente nestas horas, desde que ela seja fiel a estes propósitos. Fazer o bem faz bem. É inteligente ser bom.
Palavras como compaixão, solidariedade e gratidão, quando praticadas verdadeiramente, fazem muita diferença. Você e sua empresa podem salvar vidas e gerar felicidade ficando em casa ou trabalhando. Há espaço para os dois tipos de super herói. O que vai definir a sua posição é o seu propósito. Mas lembre-se, vilões também voam, lançam laser e têm super poderes, mas são odiados.
E aí? Você de fato está fazendo algo de bom pra alguém?
Não se limite ao bem financeiro. Uma palavra amiga, uma demonstração sincera de carinho e preocupação ou mesmo uma fonte segura de informação pode mudar o dia de uma pessoa. Seja presente e disponível.
2. Comunicação consciente:
Domine a sua comunicação e pare de falar besteira.
A maioria dos jornalistas não é autoridade em matemática, os matemáticos não fizeram medicina e médicos nunca foram muito bons em dar notícias.
Não saia falando de curvas de contágio ou em taxa de ocupação de leitos se você não tem completo domínio disso. Não coloque a saúde como rival da economia. Não atribua posições definitivas sobre modelos de isolamento. Não se contamine pela política e pelo poder. Tenha Equilíbrio.
Sim, você pode ter opiniões. Debater em grupos de clientes, família e amigos é fundamental pra ir formando seu próprio julgamento e aprendendo com as opiniões alheias. Mas não torne pública uma posição se você não for capaz de sustentá-la com argumentos.
Assim como ficar em casa salva vidas, o silêncio muitas vezes é a resposta certa.
Isso não quer dizer que a proteção da reputação de uma pessoa física ou jurídica esteja na omissão ou na falta de engajamento em causas complexas. Pelo contrário, ficar em cima do muro não é o melhor caminho. Mas falar demais sem nada a dizer é certamente pior.
Em qualquer publicação, forma e conteúdo devem estar alinhados. Avalie se o tom e a proposta de comunicação estão apropriados para o momento e certifique-se se você é uma autoridade naquela matéria, ou, se pelo menos está munido das informações necessárias amparando seu discurso. Não agrida, ajude.
3. Conteúdo Responsável:
Avalie suas Fontes e suas alianças.
Você e sua empresa precisam gerar conteúdo de qualidade engajados em seu propósito e comunicados de forma consciente.
Esta produção alucinada de notícias está enlouquecendo o mundo todo. Coloque um filtro e mantenha-se equilibrado.
Cuidado com o que você lê, mas muito mais cuidado com o que você compartilha. Uma fake news pode acabar com negócios também. Portanto, não viralize notícias sem checar fontes e sem analisar o conteúdo completo, pois você pode prejudicar a vida de muita gente fazendo isso. E tudo que vai, volta.
Por último, tome muito cuidado na exposição de diálogos coletivos, nas parcerias e nas causas apoiadas. O “diga-me com quem andas que te direi quem és” também pode causar problemas em uma reputação.
Tenha atitude, mas com responsabilidade.
Reputação muito além da Covid-19
É importante lembrar que o tema central deste texto é a gestão da reputação e não qualquer questão referente ao momento que estamos vivendo. Como puderam perceber, não fizemos qualquer juízo de valor sobre o Coronavirus, caso contrário poderíamos inclusive comprometer a reputação da nossa própria publicação.
Utilizamos este exemplo da Pandemia para despertar seu interesse sobre um tema de alta relevância que é o marketing reputacional.
Neste momento onde todos estão sendo cobrados a colaborar com ações e ideias sobre os melhores caminhos para sociedade, achamos apropriado abordar os riscos e oportunidades de uma boa conduta.
A reputação outrora avaliada pelo que as empresas apresentavam como solidez financeira, qualidade em produto e pontualidade em compromissos, hoje está muito focada em no que as empresas pensam e como defendem suas soluções e seus pontos de vista. O recall e os pequenos defeitos são perdoados pela maioria dos clientes. A produção e a entrega podem atrasar uma vez ou outra. Mas uma postura irresponsável e em desacordo com os valores dos consumidores, dificilmente será bem absorvida e podem gerar uma condenação imediata.
Apesar do foco empresarial deste material, percebam que toda a temática se aplica também ao universo das pessoas físicas ligadas de alguma forma à área de negócios. O afastamento repentino de clientes ou a perda de seguidores obedecem a uma mesma relação de queda de credibilidade ou abalo de confiança.
Acredite, reputação é um diferencial competitivo para empresas e pessoas com propósitos claros e verdadeiros. Reflita com seu time sobre a sua missão de vida e a razão social, revise algumas atitudes e formalize com transparência o conceito e a cultura que você acredita que deva praticar.
Mas não faça sozinho! Afinal, uma boa reputação não se constrói com uma única perspectiva, tampouco para satisfazer apenas as crenças do seu cliente. A reputação é o resultado da contribuição de todos os envolvidos em seu processo.
É hora de plantar.
por GPME | mar 29, 2020 | Empreendedorismo
Em tempos de quarentena e isolamento social, grande parte da população se encontra em casa, evitando o contato físico com amigos e colegas de trabalho.
Muitas empresas adotaram o regime de home office e se veem na necessidade de manter o contato diário com clientes e entre os próprios membros do time, a fim de dar continuidade nas atividades e projetos.
Para tal, a procura por softwares e aplicativos de videoconferência aumentou significativamente, fazendo com que empresas como a Zoom dobrassem o seu valor de mercado nos últimos dias.
Você também está em dúvida sobre qual plataforma utilizar para suas reuniões em vídeo? Confira abaixo as melhores opções gratuitas disponíveis no mercado e veja qual se encaixa melhor para sua empresa!
Whatsapp:
Sim! O aplicativo de mensagens queridinho dos brasileiros também oferece a possibilidade de chamada por vídeo. São permitidas chamadas individuais e para membros de um mesmo grupo, com o limite de 4 pessoas por vez. O Whatsapp não permite a chamada por vídeo em sua versão para o PC (Whatsapp Web) o que o torna uma opção mais informal e indicada para times menores ou chamadas entre amigos.
Skype:
Uma das plataformas mais antigas e mais conhecidas de videoconferência, o Skype sempre figura entre as melhores opções. Com versões para PC, smartphones e tablets, o Skype permite chamadas em grupos de até 50 pessoas, oferecendo recursos adicionais como chat, compartilhamento de tela e ligações telefônicas (pagas). Para realizar chamadas no Skype, os membros precisam ter uma conta Microsoft e ter o software baixado no seu dispositivo ou realizar a chamada através do site da plataforma.
Jitsi:
Ainda que desconhecido do público em geral, o Jitsi é uma plataforma que oferece praticidade e um leque de funcionalidades interessantes. Diferente da maioria, essa plataforma não necessita que o usuário baixe nenhum tipo de software ou crie um cadastro. No Jitsi, você só precisa entrar no site da empresa e clicar no botão “START A CALL”. Pronto! Você já criou uma sala de conferência com capacidade para até 50 pessoas que pode ser compartilhada através da URL da página. A plataforma ainda oferece funcionalidades como compartilhamento de tela, chat e serviço de transmissão ao vivo conectado ao YouTube.
Hangouts:
Presente na maioria dos aparelhos Android e disponível em todas as contas do Gmail, o Hangouts é a principal plataforma de videoconferência da Google. Com o limite de até 10 participantes na versão gratuita e 25 na versão paga, a plataforma oferece possibilidades como chat, ligações telefônicas e upload de arquivos, além da integração com a maioria dos serviços do Google. O Google Hangouts também está disponível para download em smartphones com sistema iOS.
Zoom:
Opção que ficou famosa nas últimas semanas, a Zoom Cloud Meetings é uma plataforma focada no mercado corporativo. Existem versões disponíveis para iOS e Android, além da possibilidade de realizar chamadas através do site da empresa. Em seu site, a empresa cita que são permitidos até 1000 participantes em suas reuniões por vídeo, porém sua versão gratuita limita o tempo das reuniões a 40 minutos.
Embora estejamos enfrentando tempos difíceis, as relações comerciais internas e externas da sua empresa não podem parar. O relacionamento com seus clientes e fornecedores durante esse período é de extrema importância para a perpetuidade do bom relacionamento entre as partes.
Agora que conhece as melhores plataformas de videoconferência disponíveis no mercado, escolha a sua e agende a próxima reunião!
Texto: Matheus Lopes
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