por GPME | mar 10, 2021 | Destaque Blog, Gestão, Gestão pessoal
Entendemos que no atual cenário dos negócios, cada vez mais competitivo, um fator fundamental para que empresas prosperem é o conhecimento. Esse nada mais é do que o conjunto de informações reconhecidas e interligadas pelas pessoas ou organizações dentro do seu contexto preexistente.
Se tratando dos negócios, para que esse conhecimento seja bem utilizado é fundamental que existam pessoas pensando em como construir um bom processo de educação corporativa. Ao contrário do que os empresários pensam, não é preciso criar departamentos, inchar a folha salarial ou gastar muito dinheiro com treinamentos externos. Com poucos recursos as empresas podem entregar aos seus funcionários as competências necessárias para desempenharem suas tarefas profissionais. Muitas das vezes os conhecimentos permeiam a própria organização e as pessoas que estão dentro e nada melhor do que elas mesmas para repassá-los.
Sabemos que os negócios precisam internalizar todo aprendizado adquirido e gerado ao longo dos anos e perpetuá-lo. Empresas que promovem, organizam e entregam o conhecimento para impactar as rotinas em torno das tarefas que precisam ser realizadas, são chamadas de organizações de aprendizado.
AS CINCO FASES DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
A primeira é a de adquirir conhecimentos por meio de treinamentos, mentorias, participação ativa em palestras e eventos.
A segunda etapa é gerar conhecimento, na medida que nem sempre encontramos treinamentos externos que levam em conta as características e peculiaridades do próprio negócio. Além disso, se a empresa apenas adquire e não gera conhecimento, nunca será capaz de sair a frente nos processos de inovação.
A terceira etapa é compartilhar as ideias, elas precisam fazer parte do aprendizado de todos. Na GPME temos o Programa Interno de Capacitação (PIC), onde uma vez por mês temos espaço para compartilhar novos aprendizados de forma objetiva.
A quarta etapa é a retenção do aprendizado, para que não entre no ciclo de gerar os mesmos conhecimentos repetidas vezes. É necessário criar estruturas para internalizar o conhecimento e para que seja facilmente acessado por todos da organização.
E por último a quinta etapa é a aplicação do que foi aprendido e o resultado de todos os esforços anteriores. Se as outras etapas foram bem realizadas, utilizar todo conhecimento a favor da empresa deve acontecer de forma orgânica.
Na GPME, nos preocupamos com cada uma das fases supracitadas. Entendemos que quando nossos consultores escrevem no Blog ou apresentam conteúdos no Programa Interno de Capacitação (PIC) eles estão exercitando o processo de aprendizagem e consolidando o saber de diversos temas. Além disso, ao compartilhar novas ideias, ainda criamos momentos de pensamento coletivo e brainstorming onde a partir do tema trazido, conseguimos gerar mais conhecimento.
Nos preocupamos ainda em reter esse aprendizado e pelo fato de termos uma metodologia aberta, nossos projetos estão sempre se atualizando com novas teorias que fazem sentido para nós. Isso reflete diretamente na qualidade do projeto que entregamos aos nossos clientes e nos resultados que geramos.
COMO RETER O CONHECIMENTO DENTRO DA SUA EMPRESA?
Não são necessários muitos recursos para que sua empresa tenha um bom processo de aprendizagem, basta boa vontade, organização e foco para que isso aconteça. Mas como gerar um ambiente favorável para criar uma organização de aprendizado?
No livro “A quinta disciplina”, best-seller renomado do autor Peter Senge, precursor e difusor das teorias de aprendizado, algumas competências devem ser desenvolvidas para que as empresas se tornem um ambiente propício a aprender:
- Domínio Pessoal: Uma das bases para que as pessoas estejam dispostas a aprender e a inovar é o bem estar físico e espiritual. Zelar pelo bem dos funcionários é o primeiro passo para mantê-los interessados em aprender e colocar em prática. Incentivos vão muito além do lado financeiro, podem estar em ações que melhorem a qualidade de vida no trabalho ou apenas em criar um ambiente onde se sintam à vontade para expressar suas alegrias e tristezas.
- Modelos Mentais: São um conjunto de crenças que abraçamos e consideramos como verdades. Todas as empresas têm esses paradigmas que construíram ao longo do tempo, de certo modo eles as ajudaram a chegar até o presente, porém não garantem sua continuidade. É imprescindível que as organizações criem uma cultura que favoreça a inovação e agilidade, além de empoderar as pessoas para que não tenham medo de colocar em prática. Time que está ganhando se mexe sim!
- Objetivo Comum: O que mais move as pessoas a aprenderem e internalizarem algum aprendizado é saber o porquê precisam aprender. Dessa forma, é necessário que as organizações deem clareza pelo que estão buscando, onde almejam chegar, criando uma visão de futuro compartilhada por todos.
- Aprendizado em Grupo: Nenhuma empresa consegue ir longe sem colaboração. Para que as organizações possam prosperar é fundamental que se tenham equipes sinérgicas, onde “o todo é maior que a soma das partes”. O ambiente deve favorecer o aprendizado coletivo, por meio de programas internos ou compartilhamento de ideias entre os setores. Isso faz com que exista sempre novos olhares sobre as tarefas, propiciando soluções diferentes.
- Raciocínio Sistêmico: É considerada a mais importante das disciplinas, daí se origina o nome do livro. A força de todo esse processo de formação em uma organização de aprendizado está na integração e na unicidade a todo o processo. As organizações precisam estar abertas aos colaboradores e a sociedade, pois são diretamente influenciadas por esses agentes, ainda mais em um mundo exponencial e de mudanças aceleradas. Combater a entropia (morte) e criar organizações duradouras só é possível através do conhecimento.
APLIQUE AS 5 COMPETÊNCIAS EM SEU NEGÓCIO
Com essas 5 competências em mãos, qualquer negócio pode se tornar uma organização de aprendizado. Voltando ao conceito falado no início, o conhecimento é a capacidade das pessoas ou empresas de reconhecerem e relacionarem informações dentro de seu contexto. Assim, negócios mais inteligentes tendem a prosperar com o passar do tempo, pois acompanham as tendências e estão mais preparados para as intempéries do mercado, cada vez mais volátil e exponencial.
Quer saber como maximizar os resultados de sua empresa e como encontrar o lucro ideal de seu negócio? Baixe agora gratuitamente nosso E-book “ Gestão de Lucros” e entenda os principais fatores que tornam um negócio próspero e lucrativo.
Texto: João Marcos – Consultor GPME
por GPME | mar 1, 2021 | Destaque Blog, Destaque Home, Gestão
A não ser que você esteja vivendo na Coreia do Norte ou em outro planeta, com certeza já se deparou com artigos, memes, vídeos e imagens pela internet que abordam um único assunto: o reality show Big Brother Brasil.
Goste ou não, o sucesso do programa é inegável, alcançando recordes de audiência edição após edição e enchendo os bolsos da Rede Globo com suas verbas milionárias de publicidade.
Apesar do conteúdo focar no entretenimento e no dia a dia dos participantes, o programa esconde entre suas polêmicas algumas lições importantes que podem ser aplicadas no seu negócio.
O GRANDE IRMÃO
A origem do nome do programa remete ao clássico da literatura “1984”, do autor britânico George Orwell. No romance vivido em uma nação fictícia existe um ditador implacável denominado “O Grande Irmão”, que acompanha por meio de telas o passo a passo da população do seu país pronto para reprimir e censurar comportamentos que não sejam condizentes com a ideologia do partido.
Guardadas as devidas proporções, “O Grande Irmão” da sua empresa é a sua base de clientes. Cada vez mais pessoas balizam a decisão de compra de acordo com a afinidade que a marca demonstra com sua personalidade, buscando um sentimento de pertencimento. E para que essa relação continue saudável, é imprescindível que a empresa se mantenha fiel a seus princípios, demonstrando e vivenciando seus valores no tratamento que dá a seus stakeholders e no posicionamento da sua marca perante o mundo.
Uma reputação de anos pode ser cancelada em minutos na internet, e lembre-se: O Grande Irmão está observando você!
ACOMPANHE SEUS INDICADORES
Um fato que vem chamando a atenção durante a edição atual do programa são os recordes de rejeição na eliminação dos candidatos. O comportamento de alguns participantes promoveu uma espécie de unanimidade negativa dentre os telespectadores, resultando em eliminações superando 99% dos votos.
Imagine se os participantes tivessem acesso ao seu índice de rejeição durante a permanência na casa, acompanhando os altos e baixos de acordo com suas ações lá dentro. Seria muito mais fácil de corrigir sua postura e obter melhores resultados, certo?
A boa notícia para você, empreendedor, é que você pode (e deve) fazer esse acompanhamento diariamente na sua empresa, com a utilização de KPI’s, ou indicadores chaves de performance.
Definindo os indicadores mais coerentes com seu ramo de negócio, como NPS, margem de lucratividade, nível de inadimplência, dentre outros, é possível acompanhar a performance da sua empresa nas mais diversas áreas.
Dessa forma é possível incentivar ações que promovam melhoria nos resultados e corrigir erros antes que estes culminem na eliminação do seu CNPJ.
FOCO NO LONGO PRAZO
É comum que nos primeiros dias do programa apontem candidatos como favoritos ao título. Pessoas que causam uma ótima primeira impressão, são carismáticos e demonstram uma disposição ímpar em mostrar tudo o que tem de “melhor”.
Mais comum ainda é a eliminação dessas pessoas nas primeiras semanas, depois que o público conhece um pouco mais da personalidade e das intenções do participante, ou só cansa dele mesmo.
No mundo dos negócios o que não faltam são promessas de soluções milagrosas, investimentos com retorno incrivelmente rápido e fácil, extremamente atraentes para qualquer empreendedor.
O frenesi da oportunidade de solucionar um grande problema de forma simples e obter ganhos astronômicos por muitas vezes cega o empreendedor e o induz a entrar de cabeça no projeto, apostando alto e arriscando a saúde financeira da empresa.
O que deve ser levado em consideração nesse momento é que uma empresa, diferente dos seres humanos, não tem prazo de validade.
O objetivo final de qualquer empreendimento é garantir uma lucratividade no perpétuo, com resultados sólidos e focados no longo prazo. Os resultados de um trimestre não podem comprometer os próximos e a sua vida financeira dificilmente vai ser resolvida em apenas uma tacada milagrosa.
Não se deixe se enganar por vendedores de sonhos e ideias infundadas. Pesquise, compare, questione seus métodos. Na grande maioria das vezes bons resultados são frutos de trabalho duro e se fosse tão fácil ganhar dinheiro, todo mundo faria.
JOGUE OLHANDO PARA FORA
A percepção da popularidade dos participantes pelos públicos de dentro e o de fora da casa dificilmente se convergem. Como acontece na versão atual, pessoas tidas como líderes e fortes candidatos ao título pelos integrantes não despertam a simpatia dos telespectadores e acabam sendo eliminados mais cedo ou mais tarde.
Alguns gestores têm a tendência de idealizar uma empresa com engrenagens perfeitas, com processos, estrutura operacional, softwares de gestão, planilhas e relatórios infinitos para que tudo corra da maneira que ele acha perfeito.
O que ele não deve esquecer é que, assim como no reality, quem define o sucesso ou insucesso da sua empresa é o público. Focar em processos internos e esquecer da satisfação do cliente é um erro muitas vezes fatal para qualquer tipo de negócio.
Através de uma política de pesquisas de satisfação, contatos durante o atendimento e no pós-venda, busque manter uma política de customer centric e leve sempre a opinião do seu cliente em voga nas suas decisões. Tanto faz se você vai para o paredão ou não, contanto que seja campeão de audiência
Espero que esses insights possam ter ajudado você a enxergar oportunidades de melhoria para seu negócio. Para saber mais sobre gestão empresarial e maximização de resultados, dê uma espiadinha em nosso E-book – GESTÃO DE LUCROS!
AUTOR: Matheus Lopes – Consultor GPME
por GPME | jan 25, 2021 | Destaque Blog, Destaque Home, Gestão
Se você está em busca de dicas para construir um DRE, você está no caminho certo para atingir o sucesso no seu negócio. O DRE é uma ferramenta extremamente importante na gestão de qualquer empresa, de todos os portes, independentemente do segmento de atuação. Mas você sabe como montar um DRE?
O que é um DRE?
O DRE é a sigla para Demonstração do Resultado do Exercício. Quando o utilizamos sem conciliar com os registros contábeis, podemos dar um nome mais amigável: DRG, ou Demonstração do Resultado Gerencial.
Seja qual for a sua origem, podemos dizer que ele é uma fotografia dos resultados da empresa, onde são reunidas todas as receitas e despesas. O objetivo central é encontrar o lucro, mas existem várias outras respostas que podem ser extraídas de um DRE.
Se o gestor não enxerga seu lucro, não visualiza sua margem e seus custos, como poderá adotar estratégias para os próximos dias, meses ou anos? O DRE é, portanto, um instrumento essencial para auxiliar a empresa nas tomadas de decisão.
Porque é tão difícil montar o primeiro DRE?
Nossa proposta aqui é orientar você a construir um DRE de forma rápida e intuitiva. Construiremos cenários próximos da realidade, mas dificilmente você atingirá números exatos e precisos. Se você tentar ser perfeito, demorará semanas elaborando o seu DRE.
Esse é o grande erro dos empresários, gestores e gerentes. Se o tempo passar, o DRE deixa de ser uma ferramenta funcional e passa ser apenas um relatório guardado na gaveta. E quanto mais tempo gasto, significa que mais trabalho foi dispendido nesta tarefa. Se o DRE se tornar uma tarefa cansativa e estressante, ele rapidamente será odiado pelos membros envolvidos e perderá sua constância.
Então, o primeiro passo para montar a sua demonstração de resultado é esquecer o perfeccionismo e ser prático. Vamos ao trabalho!
Onde encontrar os dados?
Quem vive uma rotina empresarial sabe que os números parecem ter vida própria e fugir das nossas mãos. Por mais que tentemos implantar planilhas, softwares ou formulários impressos, os dados nunca se integram e sempre precisam ser “pescados” em locais diferentes. Por este motivo, é fundamental criar um padrão para coletar os dados e deixar claro para todos os envolvidos onde e como conseguir cada uma das informações do DRE.
As receitas de vendas podem ser retiradas dos fechamentos dos caixas de venda, sejam eles manuais ou dentro de um software. Se você ainda não faz esse controle, comece imediatamente, pois só assim você terá o faturamento da sua empresa. Já que estamos falando de praticidade, podemos dizer que receita de vendas, receita bruta e faturamento são sinônimos.
As despesas podem estar vários locais diferentes e isso causa desânimo em muitos gestores. Mas, como queremos te motivar, vamos tentar encontrar essas informações junto com você. Verifique esses três pontos:
- Caixa de Vendas: é muito comum que existam saídas de dinheiro no caixa de vendas, pois na correria do dia a dia, pode ser necessário pagar fornecedores e entregadores que visitem a loja presencialmente e só aceitem receber em espécie. Reúna esse relatório diário e crie um resumo mensal dessas saídas financeiras;
- Extrato Bancário: o extrato é um relatório pronto, que não precisa ser elaborado. Basta você imprimir e identificar todas as saídas financeiras.
- Livro de Caixa: se o dinheiro não saiu do banco, nem do caixa de vendas, ele tem que saído de outro lugar, seja um cofre, uma gaveta, ou um envelope. Essas saídas precisam ser anotadas em um caderno físico ou em uma planilha eletrônica
Nesta primeira etapa, você conseguiu descobrir o total de vendas e total de despesas da sua empresa. Já é uma grande vitória, mas precisamos entender melhor quais são essas receitas e despesas, quais suas finalidades e se estão adequadas ao nível normal do ramo de atuação do seu negócio.
Como categorizar as despesas e receitas
Criar categorias: esse é o segundo passo. E, por incrível que pareça, se você criar poucas categorias terá uma análise muito mais organizada. Uma quantidade exagerada de categorias só fará você se confundir nos cadastros e ainda vai dificultar a interpretação dos resultados.
Vamos criar cerca de 15 categorias e nos conter com esse número. Para facilitar sua vida, vamos citar as dez principais categorias de despesas: custo de mercadorias, impostos sobre vendas, custo com aluguel, serviços mensais, despesas com pessoal, despesas financeiras, despesas diversas, investimentos, empréstimos, retirada de sócios.
Dependendo do seu nível de controle, talvez seja interessante inserir categorias mais específicas, como: embalagens, manutenção, despesa com veículos, despesas com escritório etc.
Por outro lado, teremos apenas dois tipos de receitas: receita de vendas e outras receitas:
- Receitas de vendas são aquelas que extraímos do caixa de vendas, lembra?
- As outras receitas serão todas as entradas financeiras que não tiverem ligação com o faturamento da empresa, como rendimentos de aplicações, venda de bens do ativo, contratação de empréstimos etc.
Veja se sua construção está ficando parecida com este modelo:
Despesas fixas x despesas variáveis
Diferenciar as despesas fixas das despesas variáveis pode gerar uma grande economia de tempo na sua rotina de construção de DRE. Ao identificar os gastos fixos, você poderá replicá-los mensalmente, pois eles se repetem (salvo pequenas variações). Como já foi dito, o que importa é gerar o demonstrativo com a maior agilidade possível, sem se preocupar em acertar os centavos. Ah, faltou dizer que as despesas fixas são aquelas que não variam proporcionalmente à variação das vendas.
Para que o seu bloco de despesas fixas não fique defasado, você pode fazer uma nova apuração a cada 6 meses, ou mesmo anualmente, atualizando estes valores e replicando-os novamente a cada novo mês que for elaborar o DRE.
Se você repetir mensalmente as despesas fixas, poderá dar atenção aos gastos que realmente merecem análise, controle e apuração constante. Esses gastos variáveis podem ser representados por todos os custos que variam proporcionalmente ao nível de faturamento. Dentro daquelas categorias despesas que sugerimos, podemos identificar essas como exemplos variáveis: custo de mercadorias, impostos sobre vendas, embalagens. Quando a empresa remunera a equipe ou terceiros com comissões sobre vendas, podemos criar essa nova categoria e tratá-la como variável.
Veja como está ficando menos trabalhoso. Se você focar naquilo que realmente faz sentido, terá seu DRE pronto em menos de uma hora.
Como analisar o DRE
Agora chegou a melhor parte: analisar e tomar decisões. Além de comparar os valores absolutos com as metas que você considera ideais, também podemos criar indicadores a partir destes valores. E estes indicadores deverão ser comparados com os indicadores de empresas do mesmo segmento, para você conferir se está executando um bom desempenho e se sua empresa está atuando adequadamente, acompanhando os padrões dos melhores do mercado.
Novamente, de nada adiantará criar uma infinidade de indicadores se não forem para realmente trazerem informações relevantes. Para saber o quais itens merecem atenção, faça uma busca entre as categorias e encontre as maiores despesas. Estas deverão receber indicadores para serem monitoradas.
Se você for um empresário do setor de varejo, por exemplo, dono de uma rede de lojas de vestuário, verá que suas categorias de despesa mais significativas são: o custo de mercadorias, o custo com aluguel, o custo com pessoal e os impostos sobre vendas. Ao dividir o valor total de qualquer uma dessas categorias pela receita de vendas, você visualizará um percentual, que será a representatividade dessa despesa sobre o faturamento da sua empresa. Esse cálcuo é chamado de Análise Vertical e é algo que deve ser acoplado ao seu DRE. Por exemplo: um custo de aluguel de R$ 13.000 para um faturamento de R$ 100.000 corresponde a 13%. Se você fizer uma pequena busca no Google, descobrirá que o nível ideal de aluguel para uma loja de vestuário é de 10% e para um supermercado é de 1,5% sobre a receita de vendas.
Assim, você poderá medir e verificar se sua despesa adequada ou se precisará fazer ajustes para atingir o tão desejado lucro.
Enfim, o Lucro!
O lucro é o resultado das receitas deduzindo-se as despesas. Assim como as despesas, o lucro também precisa de um indicador indexado para facilitar seu monitoramento e para podermos julgar se ele é satisfatório ou não.
Para isso, dividimos o lucro pela receita de vendas, encontrando um percentual (seguindo o mesmo princípio da análise vertical). Em seguida, comparamos esse percentual à lucratividade ideal do segmento que sua empresa está inserida. Mais uma busca no Google e as fontes corretas irão te mostrar que o segmento de vestuário atua com lucratividade entre 15 a 20%, restaurantes ficam entre 10 e 15% e supermercados entre 5 e 10%.
O lucro é um desafio e precisa ser conquistado até mesmo por organizações sem fins lucrativos, pois qualquer negócio com resultado negativo tenderá ao fracasso ao longo do tempo. E se o resultado for positivo, mas estiver abaixo do índice ideal, o empresário perderá a oportunidade de ampliar seu retorno e colocar em prática seu plano de expansão.
Dicas do especialista
Se você chegou até aqui, é porque realmente se interessa por finanças e quer aplicar uma gestão mais forte na sua empresa. Portanto, nada mais justo que que deixar algumas dicas valiosas elaboradas por nossos consultores que vivem o dia a dia de pequenos e médios negócios:
- Focar no problema: Comece a atuar naqueles itens que estejam mais afastados dos indicadores ideais, pois eles irão gerar maiores impactos no resultado. E não se prenda somente às despesas, pois o problema também pode estar nas receitas.
- Custo de Mercadorias: Se sua empresa não faz compras regulares de mercadorias, essa categoria de despesas terá valores altos em alguns meses e valores baixos em outros períodos e isso fará com que o DRE fique inconsistente. Quando isso acontecer, trate o custo de mercadoria de forma diferente, agrupando três ou seis meses para eliminar o desvio. Mesmo agrupando mais de um mês, você poderá visualizar os meses individualmente se identificar um percentual de custo de mercadoria sobre a receita de vendas do período agrupado e reaplicar esse percentual sobre os meses separados.
- Opex e Capex: Nas categorias de despesas, nós fizemos a classificação entre fixos e variáveis, porém existe mais uma forma de classificar que pode trazer informações mais precisas ao gestor. As categorias de investimento e empréstimos podem ser definidas como Capex, que representam os gastos que não possuem relação com a operação principal da empresa. Todos os demais custos serão Opex, ou seja, custos que ocorrem mensalmente e garantem o giro da operação. Ao comparar o lucro da empresa com os indicadores ideais do mercado é necessário desconsiderar as despesas Capex, pois elas podem variar de acordo com a cultura e vontade de cada empreendedor, não se atrelando ao padrão do segmento do negócio. Podemos, portanto, criar dois tipos de lucro: o lucro operacional (abatendo somente as despesas Capex) e o lucro líquido (abatendo todas as despesas).
4. Regime de Caixa e Regime de Competência: Esse é um conceito muito complexo e pode ser considerado uma das grandes barreiras para a adoção da ferramenta DRE nas empresas. Nossa dica é esquecer o conceito, por enquanto, e definir apenas duas premissas (apurar a receita de vendas pela data que a venda aconteceu e apurar as despesas pela data que o pagamento foi realizado).
Com esses conceitos e os passos certos você terá o seu primeiro DRE! Mas se você já utiliza o DRE na gestão da sua empresa, esperamos que nossas dicas incrementem sua ferramenta e garanta tomadas de decisão mais assertivas.
Quer marcar um bate papo com nossa equipe e saber como podemos ajudar a sua empresa? É só preencher o formulário e agendar uma consulta com nossos consultores – Agendar Consulta
Anibal Maini – Sócio consultor da GPME
por GPME | jul 17, 2020 | Gestão
Os empreendedores de sucesso sabem que administrar uma empresa exige tempo, esforço, suor e lágrimas. A lista para obter os melhores resultados parece interminável: acompanhar o mercado, investir em tecnologia, oferecer o melhor atendimento ao cliente, vigiar a concorrência etc. Em vez de tentar cuidar de tudo isso sozinho, por que não contratar uma consultoria empresarial com a experiência e o conhecimento necessários para colocar seu negócio no caminho certo?
Preparamos este artigo para você conhecer um pouco mais sobre esse serviço que tem permitido que empresas como a sua consigam maximizar lucros e resultados. Vamos lá?
O que é a consultoria empresarial?
A consultoria empresarial é o trabalho realizado por um consultor ou empresa de consultoria que tem como objetivo a solução de dúvidas e problemas do gestor, orientando o negócio rumo ao crescimento saudável. Usando conhecimentos e habilidades exclusivos, esses consultores podem atuar nos setores estratégicos da administração do seu negócio, como finanças, operações, marketing e gestão de pessoas.
Quando acionar um consultor?
Independentemente do ramo de atuação ou da situação do negócio, toda empresa pode receber a orientação de um consultor de empresas. Isso pode ser feito tanto nos momentos em que é necessário reavaliar o direcionamento do negócio quanto em situações mais críticas, como em um cenário de queda das vendas. Ou seja, a orientação e a experiência desses consultores ajudam a tomar as melhores decisões sempre que você precisar.
Por onde começar?
O segredo do sucesso dessa ação depende da identificação correta das necessidades de seu negócio. Se os problemas da empresa estão relacionados ao marketing, de nada adianta se concentrar na consultoria para a gestão financeira, por exemplo. Antes de contratar uma consultoria empresarial, avalie e selecione o tipo de auxílio de que seu negócio mais precisa no momento para encontrar o consultor ou equipe que se encaixa melhor à realidade e aos objetivos de seu negócio.
Quais as vantagens de contratar uma consultoria empresarial?
Algumas das vantagens mais comuns que levam as empresas a buscarem uma consultoria empresarial podem ser conferidas abaixo.
Aposta na reinvenção
Mercado, serviços e consumidores estão em constante transformação e sua empresa precisa acompanhar e se preparar para essas mudanças. Na prática, a contratação da consultoria empresarial é um grande investimento que ajuda a tornar seu negócio mais competitivo e pronto para as transições do mercado.
Alcance de uma perspectiva externa sobre o seu negócio
Depois de trabalhar seguindo as mesmas condições por muito tempo, é fácil ignorar problemas ou encontrar justificativas para os processos que não têm dado certo. O consultor empresarial atua como uma figura neutra que pode fornecer à sua empresa uma perspectiva externa sobre o que você está fazendo, além de identificar rapidamente os desafios que impedem o crescimento de seu negócio. Com essa análise em mãos, você se prepara para tornar a sua gestão ainda melhor.
Ajuda especializada
Como gestor, seu dia provavelmente é preenchido com uma variedade de tarefas que deixam pouco tempo para você se concentrar em mudanças e no crescimento.
Com a consultoria, você pode contar com uma equipe especializada em ajudar empresas como a sua a superarem desafios, a aumentarem os lucros e a crescerem. Além disso, o consultor passa algum tempo com empresas semelhantes, o que dá a ele uma perspectiva sólida sobre o que as outras têm feito e sobre o que será necessário para que seu negócio supere as demais.
Acesso às novas ferramentas
Uma parte importante do trabalho de todo consultor é acompanhar as tendências, estratégias e metodologias atuais para melhorar os negócios. Com isso, ele consegue desenvolver processos e ferramentas mais eficazes e que podem ser utilizados para avaliar as práticas do seu empreendimento, permitindo que você tire proveito dos recursos que eles oferecem.
Economia de recursos
Você não precisa incluir um novo funcionário em sua folha de pagamento para ter o atendimento de um consultor de empresas. O acesso a uma equipe especializada apresenta um excelente custo-benefício e ainda ajuda a reduzir as despesas em longo prazo, a partir das orientações dessa consultoria.
Aceleração da conquista de metas
Quando os colaboradores são confrontados com um desafio que está fora de sua zona de conforto, pode haver alguma hesitação ou atraso para alcançar esse objetivo. O consultor de negócios sabe como motivar os funcionários a alcançarem os objetivos mais rapidamente porque ele atua na elaboração de metas inteligentes e realistas voltadas para a situação do seu negócio.
Fortalecimento da cultura organizacional
Quando sua empresa contrata um consultor ou uma equipe especializada em consultoria, seus colaboradores percebem um empenho da gestão em implementar melhorias para o negócio.
Com as soluções oferecidas pela consultoria, tanto a equipe quanto os gestores se tornam mais engajados e colaborativos, o que também impacta positivamente a cultura organizacional.
Melhora da tomada de decisões
Muitos projetos e ideias potencialmente valiosos para a empresa não podem ser executados por falta de embasamento. Uma das tarefas da consultoria empresarial é ponderar sobre esses projetos e apresentar a viabilidade dessas ações, permitindo que você esteja mais preparado para a tomada de decisões.
Quais os riscos de não contratar esse tipo de serviço?
Como você viu, o consultor de empresas é fundamental na identificação de problemas e soluções nos negócios. Por isso, quando você não contrata esse tipo de serviço, acaba colocando a reputação da sua empresa em jogo. Afinal, um negócio que não busca a inovação para garantir o crescimento saudável não pode lutar em pé de igualdade com a concorrência, tampouco resistir no mercado por muito tempo.
Por que a GPME é a consultoria para negócios ideal para a sua empresa?
Somos uma empresa especializada em soluções para maximizar os resultados do seu negócio em projetos de estruturação ou expansão. Em mais de uma década de atuação no mercado de consultoria empresarial, a GPME já atendeu a mais de 300 pequenas e médias empresas em todo o Brasil. Nosso sucesso é resultado da eficiência dos diagnósticos claros e das soluções objetivas apresentadas para a gestão de empresas como a sua.
Além disso, a experiência no mercado permitiu o desenvolvimento de um modelo exclusivo de consultoria para negócios que integra as áreas de marketing, operação, pessoas e finanças. Os serviços da GPME são adequados às necessidades da sua empresa, como:
- GMAIS: desenvolvido especialmente para o acompanhamento de perto de redes de varejo e de franquias em processo de expansão;
- G-360: a metodologia continuada 360° tem o objetivo de maximizar a lucratividade do negócio, abrangendo todas as áreas de sua empresa;
- G-Express: é voltado para aplicar soluções rápidas de correção no negócio em momentos mais críticos.
Você viu que os benefícios da consultoria empresarial representam um grande recurso para garantir o crescimento saudável de sua empresa. Para isso, certifique-se de que a consultoria escolhida tem experiência e sucesso anterior com empresas como a sua, como é o caso da GPME.
Agora, entre em contato conosco e permita que nossa equipe ajude a maximizar os lucros e os resultados do seu negócio.
por GPME | jul 8, 2020 | Destaque Blog, Empreendedorismo, Gestão
Saiba neste texto como encarar os novos desafios do mercado no pós-pandemia.
Já se passaram cerca de 3 meses desde a implantação das primeiras restrições de circulação de pessoas e abertura de empresas no Brasil devido à pandemia do novo coronavirus.
Nesse período as empresas nacionais precisaram realizar mudanças drásticas no seu funcionamento a fim de se adequarem ao novo normal.
Com a proibição da circulação de pessoas nas ruas o que se viu inicialmente foi uma queda vertiginosa nas vendas das empresas de alimentação e varejo, uma paralisação completa dos setores de turismo e hotelaria e a necessidade de readaptação rápida no modus operandi de empresas prestadoras de serviço e escritórios executivos.
A indústria, como um dos principais motores da economia, se viu num ambiente de incerteza sem precedentes quanto ao volume de produção.
Aliás, incerteza é o que define a maioria dos pensamentos dos empreendedores do país nesse momento.
O cenário atual
Até a tão esperada invenção e comercialização da vacina e consequente imunização da população contra o vírus, o cenário econômico apresentará oscilações e necessitará ser analisado com mais cuidado do que nunca.
Porém, soluções estão surgindo por todos os lados e empresários espalhados por todo o planeta estão conseguindo navegar em meio à crise tendo o mínimo de impacto negativo em seus resultados.
Soluções tecnológicas que há tempos vinham sendo desenvolvidas e testadas viram nesse cenário a oportunidade ideal de serem lançadas no mercado.
Digitalização das empresas, estratégias de atendimento mais eficientes, redução de custos desnecessários e tantas outras melhorias que eram deixadas de escanteio há anos se tornaram fatores indispensáveis para a sobrevivência dos negócios nesse período.
E o mais interessante de se observar nesse momento é que grande parte dessas melhorias vieram para ficar e serão o “novo normal” a partir de hoje.
Apesar de todos os acontecimentos negativos que estão relacionados à quarentena, dela também surgirá uma sociedade mais humana e com uma consciência do coletivo muito mais apurada.
Isso exigirá que o ambiente empresarial siga também esse propósito.
Como importantes braços da sociedade, podemos esperar empresas mais eficientes, mais preocupadas com o social, com o planeta e, por que não, lucrativas?
Te convido nesse texto a mudar um pouco o foco do pensamento dos problemas do dia a dia e enxergar as possibilidades que o futuro nos traz.
Expandir nossa compreensão do modelo de negócio adotado atualmente e nos encarar mais como solucionadores de problemas do que como vendedores de qualquer coisa.
Produtos ficam obsoletos, serviços se tornam desnecessários, mas os problemas sempre existirão e sempre haverá alguém disposto a pagar para que eles sejam resolvidos.
Com base nas tendências observadas no mercado global, abordaremos abaixo como os principais players do mercado estão encarando as adversidades e saindo na frente na busca por resultados positivos no cenário pós pandemia.
Mudanças no atendimento ao cliente
Uma das principais mudanças enfrentadas nas empresas foi a readaptação de sua estrutura de atendimento, na grande maioria das vezes realizada de forma presencial.´
No ramo da alimentação, aplicativos como Ifood, Rappi e Uber Eats se tornaram primordiais para o atendimento de clientes, visto que é um dos ramos considerados não essenciais e foi vetado o recebimento de clientes em sua estrutura física.
Nas empresas do mundo corporativo o que se observou foi uma demanda absurda por aplicativos de vídeo chamadas para suprir a necessidade das reuniões presenciais.
O varejo desenvolveu novas formas de se atender o cliente sem a necessidade de ter um ponto de venda físico, se utilizando de canais como o e-commerce, entrega em domicílio e possibilidade do take away.
Adaptações no mercado de trabalho
O mercado de trabalho foi impactado fortemente pela popularização do trabalho remoto.
Visto com preconceito e como possível vetor da baixa produtividade por várias empresas anteriormente, o home office se mostrou necessário em meio à quarentena e tem tudo para continuar sendo no pós-crise.
Poder realizar suas tarefas de casa, administrando seu próprio tempo e mantendo contato virtual com seus líderes e colegas teve impacto positivo em grande parte das organizações que o adotaram.
Para adotar o regime de home office foi necessário uma adaptação rápida tanto do empregado quanto do empregador.
O isolamento também exigiu dos líderes metodologias cada vez mais ágeis e flexíveis para acompanhar as metas e desempenhos dos funcionários longe da empresa.
Essas mudanças pautarão o novo mercado de trabalho, valorizando funcionários com alta adaptabilidade a novos ambientes, flexíveis perante a mudanças e proativos para realizarem seu trabalho sem a necessidade da cobrança constante.
Mudanças na educação no novo normal
Com a proibição da circulação de alunos em escolas, cursos e faculdades, o ramo da educação sentiu a necessidade de se utilizar de outros meios para entregar o ensino à população.
E o meio mais utilizado foi o EAD (ensino a distância), que já vinha em franca ascensão nos últimos anos.
A possibilidade de entregar ensino de qualidade em qualquer ponto do mundo através de uma plataforma online e respeitando as limitações de horário do aluno é, de fato, uma vantagem competitiva extremamente relevante que os órgãos educacionais que dispõem do serviço de
EAD têm sobre os que ainda não se adaptaram ao meio digital.
Escolas e faculdades que estavam obsoletas na área sentiram graves impactos e a tendência é que ele se agrave cada vez mais futuramente.
Nicho da saúde
Uma das mais notáveis e tristes consequências da pandemia do coronavírus é a superlotação de hospitais e unidades de pronto atendimento em todo o Brasil.
O necessário foco de atendimento aos pacientes mais graves e a restrição da circulação de pessoas nos ambientes hospitalares em vista de evitar a contaminação privou grande parte da população dos atendimentos mais básicos e considerados “de rotina”.
Para suprir essa necessidade, observa-se uma crescente na disponibilidade de atendimentos médicos, de fisioterapeutas e enfermeiros no meio online, a também chamada telemedicina.
Dessa forma o paciente consegue ter acesso à consultas e orientações médicas no conforto do seu lar, evitando o deslocamento e contato físico com outras pessoas.
Conclusão
O mundo pós pandemia não será mais o mesmo. Com o novo estilo de vida surgirão novas necessidades e das novas necessidades surgirão novos mercados.
A capacidade de adaptação dos negócios será decisiva nessa mudança de realidade e pode significar o sucesso ou o encerramento da sua empresa.
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Texto: Matheus Lopes – Consultor de negócios GPME
por GPME | jun 23, 2020 | Gestão
Gastar mais do que se ganha não é uma ação feita apenas por pessoas físicas, muitas empresas também enfrentam esse problema. O contratempo se dá por um único motivo: a falta de controle financeiro. Esse é um erro que coloca em risco o andamento do seu negócio, podendo até mesmo encerrar as suas atividades no mercado, e não é isso que você quer, certo? Pois bem, o primeiro passo para evitar esse problema é trabalhar a redução de custos.
Nesse momento, você precisa fazer uma lista de todos os custos que a sua empresa tem, desde o cafezinho para os colaboradores até os compromissos com fornecedores e instituições financeiras. Identificados os custos excessivos, é hora de trabalhar para otimizar o uso de seus recursos financeiros.
Não sabe como fazer isso? A seguir, listamos algumas dicas consideradas indispensáveis para quem deseja reduzir os custos da empresa. Veja quais são elas!
Automatize tarefas
Algumas tarefas dentro da empresa não precisam ser executadas necessariamente pelos colaboradores. Além dessa prática gerar lentidão na execução dos processos, ela também é mais suscetível a falhas e erros que comprometem o bom desenvolvimento do negócio.
Nesse sentido, é importante pensar na possibilidade de automatizar as tarefas. O mercado oferece diversos softwares que ajudam a otimizar a rotina de trabalho, tornando-a mais rápida e produtiva e eliminando a necessidade de retrabalho por conta de falhas humanas.
Por exemplo, o atendimento ao cliente é um setor que pode ser automatizado. Com o uso de chatbots, é possível sanar as principais dúvidas de seu público, permitindo que os atendentes foquem somente nas situações mais delicadas.
Corte serviços desnecessários
Conforme a empresa cresce, as operações precisam ser otimizadas para garantir mais segurança à execução das tarefas e mais produtividade à equipe. Nesse sentido, alguns serviços que antes eram considerados necessários, hoje, podem não ter tanta importância para a empresa.
Por essa razão, é importante que você avalie quais deles podem ser cortados sem prejudicar o andamento do seu negócio.
Além disso, também é interessante avaliar um cenário contrário. Isso porque, muitas vezes, é mais vantajoso você terceirizar determinados serviços do que contratar funcionários para desempenhar determinado papel.
As estratégias de marketing são um exemplo disso. Não é melhor contratar uma empresa especializada no assunto do que ter custos trabalhistas para ter funcionários trabalhando só com isso, sem ter a certeza de que esses colaboradores trarão bons resultados? Pense nisso e avalie a situação de acordo com a necessidade do seu negócio.
Renegocie dívidas
As dívidas travam o desenvolvimento da empresa e impedem que ela se destaque entre seus concorrentes. Por isso, postergar o pagamento delas é um “tiro no pé”. Não tem como ter sucesso se você tem contas em atraso.
Nesse sentido, é importante que você avalie a situação financeira da empresa, verifique como pode pagar essas dívidas e entre em contato com o seu credor quanto antes. Mostre a ele que você tem interesse em quitar o débito e faça uma negociação que não comprometa ainda mais o seu orçamento. Acredite, renegociar dívidas é uma maneira muito eficiente de reduzir custos.
A redução de custos ajudará a empresa a se manter competitiva no mercado mesmo em tempos difíceis, permitindo que ela tenha mais verba para fazer investimentos e crescer.
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